O prefeito de Campos dos Goytacases (RJ), Arnaldo Vianna, decretou nesta sexta-feira situação de emergência no município por um prazo de 72 horas por causa dos problemas provocados pela poluição do rio Paraíba do Sul em conseqüência dos rejeitos químicos que vazaram de um reservatório da indústria Cataguazes Papéis, em Minas Gerais.
A cidade, no norte fluminense, continua sem água e a população está sendo abastecida com caminhões pipa.
A mancha de rejeitos tóxicos que desce o rio Paraíba do Sul já chegou ao mar de Atafona, em São João da Barra e está se espalhando pelas praias do município. Toda a orla do norte fluminense foi interditada para banho e a pesca foi suspensa.
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Os pescadores da região serão cadastrados pela Secretaria Estadual de Agricultura, Abastecimento, Pesca e Desenvolvimento do Interior, e, conforme anunciado pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, vão receber um seguro-desemprego no valor de um salário mínimo.
Também nesta sexta, técnicos da prefeitura de Campos e militares do Batalhão de Engenharia do Exército se reúnem para discutir a viabilidade de construção de uma adutora provisória para captar água do rio Muriaé e abastecer o reservatório da cidade para diminuir os transtornos causados pela suspensão do abastecimento de água.