Especialistas de mercado, no entanto, acreditam que esse cenário não fará com que o correio eletrônico substitua a forma tradicional de as pessoas se corresponderem nos Estados Unidos. "É extremamente difícil alterar padrões de formas de interação entre as pessoas", comentou Jason Catlett, presidente da Green Brook, especializada no combate ao uso de marketing direto invasivo - seja eletrônico ou de papel. Catlett informou que, mesmo com todos os benefícios econômicos, tem sido surpreendentemente difícil para o governo dos EUA transferir parte da interação que mantém com o público para o meio digital. "Ainda estamos processando bilhões de informações por dia manualmente - um processo vagaroso, comparado aos métodos eletrônicos. Mas os hábitos do consumidor não são fáceis de se mudar", acrescentou.
Ele acredita que o receio do Antraz por parte do governo americano, principalmente entre os congressistas, implicará em algumas mudanças de comportamento, mas nada que leve as pessoas a abandonar o uso do papel para se comunicarem. "Se uma região inteira se contaminar com a bactéria, aí sim pode ser que haja uma mudança efetiva de hábito. Mas será preciso que uma catástrofe aconteça, na minha opinião", disse o especialista.
Na arena governamental, porta-vozes de congressistas informaram que seus departamentos não estão planejando encorajar ou adotar mais o uso do e-mail como alternativa à correspondência de papel. "Não estipulamos nada sobre isso", comentou Steve Maviglio, secretário de imprensa. "Recebemos milhares de mensagens eletrônicas por semana e mais de 25 mil envelopes em papel", disse. Jeff Logan, outro secretário de imprensa do Congresso americano, informou que ainda é cedo para adotar medidas envolvendo a questão "e-mail versus papel", embora tenha confirmado que a maior parte das pessoas que trabalham no Congresso tenha sido submetida aos testes que detectam a presença do Antraz.
Dana Gardner, diretor de pesquisa do Aberdeen Group, disse que não teve acesso a qualquer tipo de recomendação do governo quanto ao uso do e-mail - mas que a medida, independentemente da bactéria, geraria grande economia aos cofres da nação. "Não há dúvida que a mensagem eletrônica apresenta, entre outros, o benefício da segurança. Tem seus inconvenientes, certamente, mas morte e doença não estão entre eles", acrescentou.
Ele acredita que o receio do Antraz por parte do governo americano, principalmente entre os congressistas, implicará em algumas mudanças de comportamento, mas nada que leve as pessoas a abandonar o uso do papel para se comunicarem. "Se uma região inteira se contaminar com a bactéria, aí sim pode ser que haja uma mudança efetiva de hábito. Mas será preciso que uma catástrofe aconteça, na minha opinião", disse o especialista.
Na arena governamental, porta-vozes de congressistas informaram que seus departamentos não estão planejando encorajar ou adotar mais o uso do e-mail como alternativa à correspondência de papel. "Não estipulamos nada sobre isso", comentou Steve Maviglio, secretário de imprensa. "Recebemos milhares de mensagens eletrônicas por semana e mais de 25 mil envelopes em papel", disse. Jeff Logan, outro secretário de imprensa do Congresso americano, informou que ainda é cedo para adotar medidas envolvendo a questão "e-mail versus papel", embora tenha confirmado que a maior parte das pessoas que trabalham no Congresso tenha sido submetida aos testes que detectam a presença do Antraz.
Dana Gardner, diretor de pesquisa do Aberdeen Group, disse que não teve acesso a qualquer tipo de recomendação do governo quanto ao uso do e-mail - mas que a medida, independentemente da bactéria, geraria grande economia aos cofres da nação. "Não há dúvida que a mensagem eletrônica apresenta, entre outros, o benefício da segurança. Tem seus inconvenientes, certamente, mas morte e doença não estão entre eles", acrescentou.