Nota assinada pela Federação Paranaense das Apaes (Fedapaes) e Federação Brasileira da Integração Excepcional (Febix) afirma que a resolução 1.261 "constitui um retrocesso no atendimento ao portador de necessidades educativas especiais e, se mantida inviabilizará o funcionamento de muitas escolas especializadas no estado".
Cerca de 350 entidades atendem 35 mil portadores de deficiências, com o trabalho de 3,5 mil professores conveniados e 700 cedidos pela Secretaria de Educação. As principais críticas à resolução referem-se ao fim do atendimento a alunos especiais acima de 21 anos e redução no horário de atendimento, acabando com o período integral na educação especial.
Na sexta-feira, depois de uma passeata que reuniu cerca de 5 mil pessoas, no Centro Cívico, em Curitiba, o governo do Estado prometeu suspender e rever alguns pontos da resolução. Uma reunião já está marcada para segunda-feira, entre representantes das escolas e do governo. Caso o governo não cumpra a promessa de suspender os efeitos da resolução, as Apaes prometem recorrer à Justiça.