O crescimento do furto de hidrômetros em várias cidades do Paraná está deixando a polícia intrigada, além de causar prejuízo e transtornos para as vítimas. A Sanepar e a polícia não conseguem identificar qual o reaproveitamento dado aos medidores de água furtados e, por isso, até as investigações para descobrir quem está praticando os furtos tornam-se difíceis.
Em Sarandi (7 quilômetros de Maringá), moradores de cinco bairros estão revoltados. No início do mês ladrões levaram 12 hidrômetros de residências no Conjunto Califórnia. Na madrugada de anteontem, mais dois aparelhos foram furtados no mesmo bairro. Outros casos também já ocorreram nos conjuntos Higienópolis, Cometa, Ibirapuera e Esperança.
Ninguém sabe o que é feito com os hidrômetros. Os moradores lesados têm algumas suspeitas. "Acho que estão roubando para adaptar ao miolo de motos, onde fica o velocímetro", supôs o carroceiro Olavo de Oliveira da Silva, 46 anos. Ele mora no conjunto Higienópolis e disse que o medidor da residência dele foi furtado domingo passado, de manhã, com todos da família em casa. "Minha mulher estava fazendo almoço. Quando ela foi refogar o arroz, a água acabou. Meu filho correu para ver o que aconteceu e gritou que tinham levado o hidrômetro", relatou o carroceiro.
O comerciante Bráulio Gomes dos Santos, 60 anos, acredita que os hidrômetos estejam sendo furtados para comercialização em outras cidades. "Estão roubando de todo mundo aqui do bairro", afirmou ele, que mora no Conjunto Ibirapuera. Para manter o abastecimento de água, Santos disse que improvisou o conserto do cavalete, mas alegou que não tem dinheiro para comprar outro medidor.
De acordo com o diretor do Departamento de Água de Sarandi, Roberto de Freitas, o furto dos hidrômetros "é um mistério". "Falaram que é para substituir o velocímetro das motos, mas já fizemos um teste e não tem como aproveitar os aparelhos para isso", explicou. Freitas denunciou o caso à polícia. "Todos os prejudicados devem fazer o mesmo" - alertou.
O investigador policial José Ferreira Cavalcante afirmou que existem vários suspeitos dos furtos, mas ninguém está preso. "Estamos investigando, mas ainda não temos nada de concreto." Segundo Cavalcante, a hipótese mais provável é de que os hidrômetros sejam mesmo levados para outras cidades. "No mercado negro, cada aparelho custa cinquenta reais", revelou. A prefeitura de Sarandi é responsável pelo abastecimento de água da cidade e por isso comercializa o hidrômetro a preço de custo, por R$ 36,20.
Em Sarandi (7 quilômetros de Maringá), moradores de cinco bairros estão revoltados. No início do mês ladrões levaram 12 hidrômetros de residências no Conjunto Califórnia. Na madrugada de anteontem, mais dois aparelhos foram furtados no mesmo bairro. Outros casos também já ocorreram nos conjuntos Higienópolis, Cometa, Ibirapuera e Esperança.
Ninguém sabe o que é feito com os hidrômetros. Os moradores lesados têm algumas suspeitas. "Acho que estão roubando para adaptar ao miolo de motos, onde fica o velocímetro", supôs o carroceiro Olavo de Oliveira da Silva, 46 anos. Ele mora no conjunto Higienópolis e disse que o medidor da residência dele foi furtado domingo passado, de manhã, com todos da família em casa. "Minha mulher estava fazendo almoço. Quando ela foi refogar o arroz, a água acabou. Meu filho correu para ver o que aconteceu e gritou que tinham levado o hidrômetro", relatou o carroceiro.
O comerciante Bráulio Gomes dos Santos, 60 anos, acredita que os hidrômetos estejam sendo furtados para comercialização em outras cidades. "Estão roubando de todo mundo aqui do bairro", afirmou ele, que mora no Conjunto Ibirapuera. Para manter o abastecimento de água, Santos disse que improvisou o conserto do cavalete, mas alegou que não tem dinheiro para comprar outro medidor.
De acordo com o diretor do Departamento de Água de Sarandi, Roberto de Freitas, o furto dos hidrômetros "é um mistério". "Falaram que é para substituir o velocímetro das motos, mas já fizemos um teste e não tem como aproveitar os aparelhos para isso", explicou. Freitas denunciou o caso à polícia. "Todos os prejudicados devem fazer o mesmo" - alertou.
O investigador policial José Ferreira Cavalcante afirmou que existem vários suspeitos dos furtos, mas ninguém está preso. "Estamos investigando, mas ainda não temos nada de concreto." Segundo Cavalcante, a hipótese mais provável é de que os hidrômetros sejam mesmo levados para outras cidades. "No mercado negro, cada aparelho custa cinquenta reais", revelou. A prefeitura de Sarandi é responsável pelo abastecimento de água da cidade e por isso comercializa o hidrômetro a preço de custo, por R$ 36,20.