Há duas semana o Regimento de Polícia Montada (RPMon) deu início ao projeto de policiamento comunitário a cavalo na Vila Oficinas. E, nesta quinta-feira, à tarde, 25 policiais montados estarão na região central da cidade e bairros adjacentes, fazendo o policiamento.
Segundo comandante-geral da Polícia Militar, coronel David Pancotti, o policiamento montado gera maior sensação de segurança à população. "O policial é melhor visualizado e pode observar melhor o que está acontecendo no local. A proximidade com os cidadãos é maior", explicou, contando que dos novos 1.200 policiais militares que o governador autorizou a contratar, uma parcela irá reforçar os batalhões de cavalaria no Estado.
Atualmente o Paraná conta com 126 cavalos e 24 policiais para este tipo de policiamento em Curitiba e mais 40 cavalos no Interior. De acordo com o coronel Pancoti, cerca de 30 novos soldados serão destinados à polícia montada.
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Segundo o capitão Eron Ulisses Donadello, do 1º Esquadrão do Regimento de Polícia Montada, esse aumento do efetivo ajudará muito no combate à violência, lembrando que o policiamento a cavalo é favorável em todos os tipos de terreno. "Com os cavalos, temos acesso a qualquer lugar", disse.
Outra vantagem da cavalaria, segundo o capitão Donadello, é o fato de o conjunto (cavalo e policial) ficar em atividade durante seis horas seguidas nas ruas. "Isso tudo sem contar o custo que temos com o cavalo. Se, por exemplo, se gasta R$ 100,00 para um veículo fazer a ronda diária, com o cavalo se gasta R$ 20,00", contabilizou.