Paraná

Bombeiros 'esgotam' buscas por menino desaparecido no Paraná

12 set 2013 às 16:26

O Corpo de Bombeiros suspendeu temporariamente a procura pelo menino João Rafael Kovalski, de 2 anos, desaparecido desde o último dia 24 de agosto, em Adrianópolis, na região de Curitiba. Comandadas pelo Grupo de Operações de Socorro Tático (GOST), as buscas estavam concentradas no Rio Ribeira, já que um dos indícios é de que o menino tenha se afogado.

Em entrevista ao portal Bonde, o tenente Luis Gustavo Pimenta disse que o resgate foi paralisado no último domingo (8). "Após 15 dias encerramos por tempo indeterminado as buscas. Esgotamos as possibilidades de encontrarmos o corpo do menino no rio".


O tenente Pimenta explicou que o GOST realizou mergulhos e também procurou pelo menino pela região, inclusive em algumas minas de água. "Nenhum indício foi encontrado". Ele relatou a dificuldade do trabalho por causa da força das águas. "É um rio extenso e de correnteza forte. Tivemos problemas para fixarmos o barco em alguns pontos do rio para a realização de mergulhos".


O tenente disse que o GOST segue em contato com a Polícia Civil e as buscas podem voltar em caso de novo indício. "Pela experiência temos nesse tipo de resgate era para o corpo dele já ter aparecido". Sobre a possibilidade de o menino ter ficado enroscado em pedras ou outros objetos no rio, ele ressaltou. "Isso é mais comum em rios de águas calmas".


Nesta quinta-feira (12), a reportagem do Bonde não consegui contato com a delegada do Serviço de Investigação de Crianças Desaparecidas, Araci Costa Vargas. A informação é de que o Sicride segue em diligências a procura de João Rafael.


Em entrevista ao portal no último dia 29 de agosto, a delegada falou que além da possibilidade de afogamento, a Polícia Civil trabalha com a hipótese de o menino ter sido sequestrado. Na ocasião, ela relatou que cães farejadores da polícia foram usados e indicaram a possibilidade do menino ter se afogado.


João Rafael Kovalski foi visto pela última vez dentro de casa junto com a mãe. O Rio Ribeira praticamente fica no quintal da casa da família.

Divulgação


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