Iara tem 10 anos. Todos os dias ela vê as crianças passarem em frente a sua casa, no Jardim Santiago I (Zona Oeste de Londrina), a caminho da escola. Um caminho que ela não pode trilhar porque não conseguiu vaga em nenhuma das três escolas da vizinhança.
A menina mudou de Curitiba para Londrina no início do ano para morar com os avós e, apesar desse tipo de transferência ser considerado prioritário, continua na fila de espera.
A avó da menina, Carmen Zanelli Missel, 63 anos, conta que a procura por uma vaga começou há dois meses. Sem resposta positiva em nenhuma escola e com o ano letivo já iniciado, ela foi até o Núcleo Regional de Ensino (NRE) e também não obteve solução para o caso. ''Estou esperando um telefonema até agora'', afirmou.
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