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Dentre os 516

Cambé está em 9º na lista de municípios cuja principal causa de morte é o câncer

Redação Bonde com Agência Brasil
17 abr 2018 às 16:25
- Commons/Wikimedia
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O câncer figura como principal causa de morte em 516 dos 5.570 municípios brasileiros. Cambé, na região metropolitana de Londrina, registra 147 mortes e está em nono lugar. É o que aponta pesquisa divulgada na segunda-feira (16) pelo Observatório de Oncologia do movimento Todos Juntos Contra o Câncer, em parceria com o CFM (Conselho Federal de Medicina). O estudo alerta que a doença avança no Brasil ano após ano e, caso a trajetória seja mantida, em pouco mais de uma década as chamadas neoplasias serão responsáveis pela maioria dos óbitos em todo o país.

Os dados mostram que a maior parte das cidades brasileiras onde o câncer aparece como principal causa de morte está localizada em regiões mais desenvolvidas, justamente onde a expectativa de vida e o IDH (Índice de Desenvolvimento Humanos) são maiores. Dos 516 municípios onde os tumores mais matam, 80% ficam no Sul (275) e Sudeste (140), enquanto o Nordeste concentra 9% dessas localidades (48); o Centro-Oeste, 7% (34); e o Norte, 4% (19).

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De acordo com o estudo, o Rio Grande do Sul lidera o ranking, com 140 municípios. É naquele estado também que está a cidade com maior número de óbitos. Caxias do Sul teve 669 mortes por câncer, superando a capital paulista (528). Quarenta cidades paranaenses aparecem na lista, duas delas entre as dez primeiras colocadas. Foz do Iguaçu (Oeste) ocupa a sexta posição, com 309 óbitos, e Cambé ficou em nono lugar.

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Com base no Sistema de Informações de Mortalidade, a pesquisa identificou que, das 9.865 mortes registradas nas 516 cidades ao longo do ano de 2015, a maioria foi entre homens (57%). Seguindo a tendência, em 23 estados, os homens lideram o número absoluto de mortes. Em 21 municípios, não houve sequer um registro de óbitos entre mulheres. Apenas no Ceará e no Mato Grosso do Sul, elas foram maioria nos registros de óbitos, enquanto em 62 cidades, as mortes registradas foram iguais para ambos os sexos.


Com relação à idade, metade dos óbitos se concentra nas faixas de 60 a 69 anos (25%) e de 70 a 79 anos (25%). Em seguida, a maior proporção aparece no grupo com mais de 80 anos (20%). Crianças e adolescentes até 19 anos somaram 19% dos óbitos no mesmo ano.

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Números


O levantamento revela ainda que, em 2015, foram registradas 209.780 mortes por câncer no Brasil – um aumento de 90% em relação a 1998, quando foram registrados 110.799 óbitos pela doença. O crescimento das mortes por neoplasias durante o período, segundo o relatório, foi quase três vezes mais rápido que o crescimento dos óbitos provocados por infartos ou derrames.

Dados da OMS (Organização Mundial da Saúde) indicam que, em todo o planeta, o câncer é responsável por 8,2 milhões de mortes todos os anos. Cerca de 14 milhões de novos casos são registrados anualmente e a previsão da entidade é que as notificações devam subir até 70% nas próximas duas décadas.


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