Doze camelôs que foram despejados do calçadão da praia de Caiobá pelo Patrimônio da União, voltaram a trabalhar no mesmo lugar, só que desta vez com autorização da Prefeitura de Matinhos. Outros 21 ambulantes vão poder trabalhar na praça central da cidade. Apenas a situação dos vendedores de comidas e bebidas é que ainda não foi definida. O acordo foi fechado nesta sexta-feira à tarde depois de mais de seis horas de reunião entre uma comissão de camelôs e representantes da prefeitura.
De acordo com Clóvis dos Santos, que coordenou os protestos dos ambulantes, a solução foi satisfatória. Ele explicou que os doze "privilegiados" que voltam para o calçadão ao lado da Casa de Artesanato devem vender apenas artesanato ou tatuagens. O outro critério para a escolha, é que por enquanto só voltam ao trabalho as pessoas que moram em Matinhos.
A prefeitura impôs condições para os camelôs. A primeira é que todos devem trabalhar com apenas uma mesa e um guarda-sol e não vão poder dormir no local. Assim evita-se a reclamação da sujeira e falta de higiene, feita pelos moradores da beira da praia. Além disso, todos deverão pagar uma taxa de R$ 30,00 para a prefeitura.
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De acordo com a prefeitura de Matinhos, o acordo foi emergencial. Para o ano que vem, a promessa é de se construir quiosques padronizados no calçadão para o uso dos camelôs. Tudo com a autorização da gerência da União no Paraná, que na quarta-feira passada destruiu dezenas de barracas expulsando os ambulantes do calçadão.