Paraná

Cerro Azul receberá auxílio federal para reparar danos de chuvas fortes

02 fev 2017 às 17:47

O governo Federal reconheceu, na tarde desta quinta-feira (2), situação de emergência no município de Cerro Azul, na Região Metropolitana de Curitiba. O local foi afetado por chuvas no dia 10 de janeiro, o que gerou enxurradas e estragos em residências, pontes e bueiros. Mais de duas mil pessoas, segundo a Defesa Civil Estadual, foram prejudicadas.

"Um dia depois do ocorrido nós mandamos uma equipe para avaliar a situação no município. Nós os auxiliamos, também, na preparação de toda a documentação que foi enviada ao governo Federal. É com base nesses documentos que o governo declara estado de emergência e libera recursos", conta o tenente da Defesa Civil Estadual, Marcos Vidal.


De acordo com o diretor de operações da Defesa Civil Municipal, Mucio Ribas, o trabalho agora será para levantar as necessidades e enviar ao Ministério da Integração Nacional. "Agora precisamos fazer um plano de trabalho explicando quantos sacos de cimentos vamos precisar para recuperar as pontes, qual vai ser o custo para consertar os bueiros e todo o descritivo do que faremos para arrumar a cidade", relata.


Após o recebimento do plano de trabalho, governo Federal tem até 90 dias para liberar os recursos. Em caso de situação de emergência, o Estado é responsável por 75% do repasse e o município pelos outros 25%. "A situação no local foi grave, mas agora está tudo sob controle. Eles só precisam agora aguardar o repasse Federal", diz Vidal.


Chuva


De acordo com o Instituto Simepar, as chuvas devem continuar em Cerro Azul nos próximos dias. "As pancadas vão aparecer principalmente nos períodos da tarde e da noite, mas em menor intensidade", diz o meteorologista Reinaldo Kneib. Segundo ele, no dia 10 de janeiro, quando ocorreu a enxurrada em Cerro Azul, o volume de chuva acumulada em menos de meia-hora foi de 30 milímetros.

"Além da chuva intensa em um curto espaço de tempo, também houve muitas pancadas no dia anterior, com volume de 40 milímetros, e mais chuva ainda no dia 5 de janeiro, com volume acumulado de 50 milímetros. Tudo isso deixou o solo úmido e mais propício ainda para gerar transtornos", relata.


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