A Secretaria de Obras Públicas realizou na tarde desta terça-feira (24) a abertura das propostas da licitação para reforma e recuperação do Palácio Iguaçu, no Centro Cívico, em Curitiba. Sete empresas apresentaram propostas, sendo que duas foram desclassificadas por apresentar preço maior do que o máximo permitido – R$ 24,7 milhões.
Os representantes das empresas concorrentes acompanharam a abertura dos envelopes. A comissão de licitação vai agora analisar as propostas e os documentos enviados para indicar o vencedor do processo. Após a publicação do resultado, as empresas têm até cinco dias úteis para recorrer da decisão da comissão.
O Palácio Iguaçu foi desocupado em 2007, quando a sede do governo do Estado foi transferida, provisoriamente, para o Palácio das Araucárias. Durante dois anos, a Secretaria de Obras realizou o levantamento das condições do edifício e das necessidades de reforma e coordenou a elaboração dos projetos necessários para as obras.
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A empresa vencedora da concorrência pública terá 270 dias para executar a reforma, a partir da assinatura do contrato e da ordem de serviços. Com a finalização das obras, o Palácio Iguaçu voltará a ser a sede do Governo do Paraná e estará completamente adequado às necessidades atuais em termos de funcionalidade e segurança.
O Palácio Iguaçu foi inaugurado em 1953, e nunca passou por reforma significativa. Depois de cinco décadas de uso, as instalações elétricas e hidráulicas terão que ser trocadas, e a parte estrutural reforçada. A reforma ainda prevê o resgate do projeto original do prédio, feito pelo arquiteto David Azambuja, que nunca havia sido executado completamente. O edifício também ganhará novas tecnologias de controle e automação de lógica, internet sem fio, segurança, proteção contra incêndios, ar condicionado e elevadores.