Quase sem espaço no cemitério municipal, a Prefeitura de Rolândia pretende construir uma nova instalação para atender à demanda da cidade. Atualmente, a média mensal é de 38 sepultamentos, sendo 10 em novos túmulos, cinco nas gavetas "colmeias" (que ficam em um grande jazigo coletivo) e os demais nas vagas já existentes das famílias.
Neste ritmo, a capacidade atual seria esgotada em aproximadamente seis meses. "Temos 40 vagas para novos túmulos e outros 20 estão em um processo de exumação que deve terminar dentro de dois meses, totalizando 60 lugares", afirma o diretor de cemitérios de Rolândia, João Alexandre Brunozi. Estas 20 famílias já foram notificadas e, caso não se apresentem, poderão ter os restos mortais de seus parentes transferidos para o ossário - o que abriria novas vagas.
"Estamos trabalhando para que o limite não seja atingido. Estudamos a criação de mais 90 vagas nas gavetas 'colmeias', que seria uma medida temporária." Segundo Brunozi, a obra está em fase de orçamento, mas ainda não há prazo para a contratação e conclusão.
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Novo local
A construção de um novo cemitério pode representar a extinção do problema por muitos anos, mas a solução está longe de ficar pronta. Com custo estimado de R$ 1,8 milhão, o cemitério ficaria em um terreno já comprado pela prefeitura, nas proximidades do antigo curtume Berger, na saída de Rolândia para Jaguapitã.
"Já temos a licença do Instituto Ambiental do Paraná (IAP) para iniciar as obras, mas falta o recurso. Estamos buscando o dinheiro junto ao Governo do Estado, só que não temos um prazo. Pretendemos, pelo menos, construir uma parte inicial", explica o secretário de Planejamento de Rolândia, Valdenir Duque.
O terreno comprado pelo município tem 35 mil metros quadrados, área 8 mil metros quadrados maior que a do atual cemitério municipal. "O prefeito [José de Paula (PSD)] está articulando com deputados da região e estamos esperando", conclui.