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Combate ao desastre ambiental terá curso em Curitiba

Maigue Gueths - Folha do Paraná
16 ago 2001 às 11:57

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O crescimento no número de acidentes com danos ao meio ambiente registrado no Paraná desde o ano passado está apresentando pelo menos uma consequência positiva: a conscientização de empresas e setor público em melhor qualificar seu pessoal para atender estas emergências. A partir desta semana, duas iniciativas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Petrobras começam a ser colocadas em prática. O objetivo é preparar cientistas da universidade e técnicos da Prefeitura de Curitiba e cidades da região metropolitana a agir em situações de risco, identificando as ações necessárias, consequências e melhores formas de recuperação dos danos.
Para o coordenador do Centro de Apoio Científico em Desastres (Cenacid) da UFPR, Renato Lima, os sistemas nacional e estadual ‘até tem um preparo razoável para atender emergências, mas em âmbito municipal o que se vê é o total despreparo das autoridades’. Nesse sentido, a Refinaria da Petrobras de Araucária, na região metropolitana, e a Secretaria do Meio Ambiente de Curitiba assinaram um convênio, ontem, que prevê que a empresa petrolífera treine entre 20 a 45 técnicos do município sobre como agir corretamente em caso de acidentes ambientais.
No curso, denominado ‘Resposta a emergências ambientais envolvendo cargas perigosas’, os técnicos receberão noções sobre os tipos de transportes de risco mais comuns (inflamáveis, cloro, amônia). ‘O técnico vai aprender a distinguir um produto tóxico, os perigos de contaminação de pessoas, solo, fauna e flora, meios de contenção e o que fazer para recompor o ambiente posteriormente’, explica Paulo Haro, consultor da Petrobras. Com duração de 80 horas, o treinamento deve acontecer entre os meses de outubro a novembro.
Os acidentes ecológicos prometem ser ser um dos pontos principais do seminário. ‘Infelizmente, o Paraná está tendo que aprender, fazendo’, diz Lima, lembrando que desde o primeiro grande acidente ambiental, ocorrido em julho do ano passado na Refinaria da Petrobras, os atendimentos aos acidentes vêm melhorando.
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