Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade

Coronéis que julgarão Lara não serão substituídos

Luciana Pombo - Folha do Paraná
30 nov 2000 às 17:30

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O sorteio dos nomes dos novos membros que iriam compor o Conselho Especial da Justiça Militar que apura as supostas irregularidades administrativas cometidas pelo coronel Luiz Fernando de Lara, ex-comandante da Polícia Militar do Paraná, foi suspenso por determinação judicial.

De acordo com o despacho do desembargador Telmo Cherem, do Tribunal de Justiça, o juiz auditor José Carlos Dalacqua cometeu erro manifesto e abuso de poder ao acolher o requerimento do Ministério Público, que pedia a suspeição e a substituição dos coronéis Luiz Carlos Reksidler, Wilson Wanderlwi Wolter, Gilberto Foltran e Alberto Augusto da Silva por coronéis da reserva.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


O pedido do Ministério Público, feito pelo promotor Mizael Duarte Pimenta Neto, sustenta que os integrantes do conselho estariam impedidos de analisar a questão por ocuparem postos no alto comando. O argumento foi baseado na Lei Federal 8.457/92, da Lei da Organização do Judiciário Militar, que prevê que não podem servir nos conselhos Especial e Permanente da Justiça Militar os oficiais ocupantes de funções no alto comando.

Leia mais:

Imagem de destaque
Norte Pioneiro

Motorista de caminhão é preso após acidente com morte em Siqueira Campos

Imagem de destaque
Luto

Morre o escritor Dalton Trevisan, o lendário vampiro de Curitiba, aos 99 anos

Imagem de destaque
7,84 milhões de litros por segundo

Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda

Imagem de destaque
Com apoio do Estado

Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025


O desembargador Telmo Cherem, no entanto, analisa de forma diferente. "Não há qualquer impedimento ou suspeição de qualquer dos oficiais-coronéis sorteados integrantes do Conselho Especial, não bastando para configurar as referências do Ministério Público de eventuais ligações de amizade, de dívidas de gratidão, sem nenhuma comprovação", diz o despacho judicial.


A liminar que determina a suspensão do sorteio foi solicitada pelo advogado Ronaldo Botelho, que defende Lara das acusações de peculato (desvio de recursos públicos), improbidade administrativa e enriquecimento ilítico. As denúncias estão fundamentadas na transação realizada em abril de 1999 sobre a compra de um lote de 17 mil jaquetas importadas da Coréia do Sul, por um valor total de R$ 1,6 milhão.

O desembargador Telmo Cherem deu um prazo de dez dias para que o juiz auditor José Carlos Dalacqua se manifeste a respeito da decisão tomada.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo