Depois de mais de uma semana em greve, os trabalhadores dos Correios devem levar oito dias para normalizar o serviço de entregas no Paraná. Segundo a empresa, 3 milhões de cartas e encomendas se acumulam nas centrais de distribuição das principais cidades do Estado. Para compensar os dias parados, os funcionários devem fazer horas extras e trabalhar durante o próximo fim de semana.

A greve dos Correios começou no dia 13 e só foi encerrada no último sábado, mesmo com os trabalhadores do Paraná tendo votado pela continuidade da paralisação. Eles tiveram que acatar a decisão da maioria dos sindicatos que representam os funcionários nos diferentes Estados, que aceitou a proposta feita pela empresa durante negociação no Tribunal Superior do Trabalho (TST). Pela oferta, os empregados terão 3,74% de reajuste salarial e receberão R$ 500,00 de abono. Além disso, em janeiro terão mais R$ 60 de aumento linear.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores nos Correios do Paraná (Sintcom-PR), a previsão é que até o fim desta semana, o serviço de entregas esteja normalizado no Estado. A estimativa dos Correios é que a reposição dure oito dias, já que 3 milhões de cartas e encomendas estão acumuladas nas centrais de distribuição. Por causa da demora, a empresa recomenda que as pessoas que têm faturas vencendo entre esta terça e quarta-feira, procurem o órgão emissor para saber como deve ficar o pagamento das contas.

Leia mais:

3.389 ocorrências

Operação de combate a incêndios do Paraná termina: 2024 já teve o dobro de ocorrências de 2023

Veja a lista de municípios!

Minha Casa Minha Vida autoriza a construção de 1.282 casas para 44 cidades do Paraná

Ensino, pesquisa e extensão

UEM ocupa primeiro lugar no ranking de produção científica feminina no Brasil

Salários de até R$ 9.336,34

Paranaprevidência abre inscrições para concurso público

A Coordenadoria de Proteção ao Consumidor (Procon-PR) alerta que a greve dos carteiros não exime o consumidor de pagar suas dívidas. O Procon-PR orienta que as pessoas peçam segunda via das faturas. A coordenadoria recebeu 17 reclamações formais de pessoas que se sentiram lesadas com a greve.

Folha de Londrina