Acusado de envolvimento no esquema de compra superfaturada de ambulâncias, o deputado federal Íris Simões (PTB) pode ter o mandato cassado. Nesta quinta-feira (10), em Brasília, a CPI das Sanguessugas pediu abertura de um processo de cassação contra Simões e outros 71 parlamentares investigados.
Deputados e senadores que fazem parte da lista teriam recebido dinheiro em troca de emendas apresentadas ao orçamento da União para a compra de ambulâncias. E depois de liberado para as prefeituras, o recurso era desviado.
No Paraná, estão sendo investigados 84 contratos de compra de ambulâncias firmados com a empresa envolvida na fraude. E em cinco cidades já houve comprovação de irregularidades.
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Os processos contra 69 deputados citados no relatório preliminar da CPI dos Sanguessugas não serão abertos no Conselho de Ética antes das eleições. A relação que a CPI vai enviar à Mesa Diretora da Câmara será encaminhada depois à Corregedoria da Câmara. Por conta de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), a Corregedoria é obrigada a dar prazo de cinco sessões no plenário da Câmara para que os acusados apresentam sua defesa.