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Sem chuva

Curitiba corre risco de racionamento de água

Redação Folha de Londrina
22 jun 2006 às 09:02
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Moradores de Curitiba e Região Metropolitana de Curitiba podem enfrentar racionamento de água, caso a estiagem se prolongue. As duas principais barragens Piraquara e Iraí que abastecem aproximadamente 75% da população estão com menos da metade de sua capacidade de armazenamento. Se não voltar a chover em três meses não haverá de onde captar água.

O alerta, feito nesta quarta-feira pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), serve de apelo para que a população reduza em pelo menos 20% o consumo de água e evite o colapso no abastecimento. ''Entramos em situação crítica, que tende a piorar se a população não economizar agora'', reforçou o presidente da empresa, Stênio Jacob.

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Segundo informações da Sanepar, Curitiba e parte dos municípios da Região Metropolitana são abastecidos pelas barragens Iraí, Piraquara e Passaúna. O volume armazenado nas três represas caiu de 129 milhões de metros cúbicos para 78,5 milhões de metros cúbicos.

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Na barragem do Passaúna, a situação ainda não é tão grave, pois a quantidade de água captada é menor: cerca de 4,6 milhões de metros cúbicos por mês. A barragem ainda dispõe de 85% do volume armazenado. Já na barragem do Piraquara, o nível de água baixou 3,25 metros, e no Iraí, 3,09 metros. As represas servem para regularizar a vazão dos rios Iguaçu e Iraí, de onde são captados 15,5 milhões de metros cúbicos por mês.

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De acordo com o gerente da Sanepar na Região Metropolitana, Antônio Carlos Gerardi, a última vez que a barragem do Iraí atingiu um nível crítico foi em 2003, quando baixou 2,88 metros. A preocupação maior é que o inverno período historicamente de poucas chuvas está apenas começando.


As médias históricas do Instituto Tecnológico Simepar apontam volume de chuva entre 40 e 110 milímetros, em julho, de 40 a 90 mm, em agosto, e entre 60 e 140 mm, em setembro.

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Gerardi informou que algumas medidas operacionais estão sendo adotadas para aliviar os sistemas Iguaçu e Iraí, como a ampliação da área abastecida pelo Passaúna. Ele admitiu, no entanto, que o reflexo dessas mudanças é pequeno e reafirmou que a racionalização no consumo é a única alternativa para evitar o racionamento.


Segundo Gerardi, uma nova barragem a Piraquara 2 está em construção para ampliar a capacidade de oferta de água e fazer frente ao crescimento da população, mas essa é uma solução de longo prazo. Outro reforço virá com a construção do Sistema Miringuava, que ampliará em 1 mil litros por segundo a capacidade de produção de água para a Grande Curitiba. O prazo de conclusão é de dois anos. Com a construção de uma barragem no Rio Miringuava será possível dobrar esse volume.


O aquífero Karst também está sentindo os efeitos da estiagem. Dois dos 10 poços de Almirante Tamandaré foram desativados por causa da baixa vazão. Para compensar essa perda, parte do município está sendo abastecida pelo Passaúna e outra parte pelo Iraí. A situação é crítica, ainda, em Campo Largo, que também está recebendo reforço de abastecimento pelo sistema Passaúna.

Em Londrina, a Sanepar informou que por enquanto não há risco de desabastecimento. Segundo a assessoria de imprensa da companhia, a vazão do Rio Tibagi é considerada dentro da média histórica, embora o nível do manancial esteja baixo em alguns pontos. A preocupação é se a estiagem persistir.


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