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Educação

Decreto acaba com curso de medicina na UEPG

Redação - Folha de Londrina
13 mai 2003 às 20:36

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A Câmara de Vereadores de Ponta Grossa ofereceu ontem R$ 1,5 milhão de seu orçamento para investimento no curso de medicina da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Foi mais uma tentativa de mudar a decisão do governador Roberto Requião (PMDB) de fechar o curso. O decreto determinando o fechamento foi assinado por Requião na segunda-feira.

O governador alega que a UEPG não tem a estrutura necessária para oferecer um curso de qualidade. Essa avaliação foi feita pelo vice-presidente da Associação Médica Brasileira, Ronaldo da Rocha Loures Bueno. O vice-reitor da UEPG, Ítalo Sérgio Grande, rebate as acusações. ''Disseram que não temos corpo docente e, no entanto, temos seis doutores, dois mestres e cinco especialistas dando aula no primeiro ano.'' Ele também informou que todos os laboratórios exigidos pelas disciplinas do primeiro ano estão em funcionamento.

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Nesta terça, o reitor da instituição, Paulo Godoy, passou a tarde em reunião na Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior. Até o fechamento desta edição, a reunião ainda não tinha acabado. Godoy apresentaria uma proposta para que o decreto de fechamento do curso passasse a valer somente em 2004, já que a estrutura para o primeiro ano está completa. ''Assim teríamos mais tempo para buscar fontes alternativas de financiamento'', justificou.

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O governador disse nesta terça que o fechamento foi uma medida dura, mas necessária. ''Foi com dor no coração que tomei a medida, mas não havia outra alternativa já que as despesas para a manutenção do curso implicariam em investimentos de R$ 70 milhões'', justificou.

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Requião alega que o alto custo do curso comprometeria os investimentos que o governo tem que fazer nas outras cinco universidades estaduais. Só para a construção do hospital universitário seriam necessários R$ 52 milhões. A prefeitura se dispôs a ceder o Hospital da Criança e o Pronto Socorro para transformá-los em hospital universitário. O governo do Estado não fez comentários sobre essa possibilidade.


Os 40 acadêmicos que começaram o curso de medicina em Ponta Grossa devem ser transferidos para as universidades estaduais de Londrina, Maringá e Cascavel. Só 11 estudantes são de Ponta Grossa. ''Nossa principal preocupação nesse momento é encaminhar esses alunos. Uma coisa é certa: eles têm direito a cursar medicina em uma faculdade estadual pública'', garantiu o vice-reitor.

Ele lembrou ainda que os 40 aprovados participaram do vestibular de medicina mais concorrido do Brasil. Foram 173 candidatos por vaga. Todos os estudantes já estão estagiando nos postos de saúde do município.


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