Responsável por ⅔ da receita própria de Foz do Iguaçu, realidade semelhante às cidades vizinhas de Ciudad del Este (PY) e Puerto Iguazú (AR), o turismo da tríplice fronteira mais movimentada da América Latina vive seu apogeu desde o início do período pós pandemia.
Diante da desvalorização sucessiva do dólar registrada ao longo das últimas semanas, com a cotação da moeda americana encerrada sexta-feira (23) em R$ 4,77, seu menor valor em mais de um ano, o cenário positivo para compras no Paraguai tem alavancado a economia regional.
"Esse momento de dólar baixo é fundamental para economia de Foz do Iguaçu porque faz da cidade um destino muito mais competitivo no Brasil. Fazer compras no Paraguai é um dos principais motivos que influenciam as pessoas a virem para tríplice fronteira. Na maioria das vezes, é o primeiro da lista", revela Garon Piceli, diretor de marketing da agência Loumar Turismo, empresa com 33 anos de atuação no segmento.
Para Marcelo Martini, presidente do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares (Sindhotéis) de Foz e Região, o atual momento econômico tem superado a expectativa para retomada do turismo.
"O setor está reagindo além do esperado. Após a pandemia, observamos a inovação da hotelaria e dos atrativos. Foram feitas reformas, mais apartamentos, novas promoções e descontos especiais. Estamos crescendo em um movimento muito positivo, haja visto os grandes investimentos que estão aterrissando na Terra das Cataratas", afirma Martini.
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