A periferia tem que ter sua vez na festa. A dupla de rap Spainy & Trutty está chegando como porta-vozes dos periféricos com a gravação de seu primeiro CD, "Rasgando o Verbo", lançamento da Paradoxx. Anteriormente saíram em vinil. Há 11 anos os dois primos vêm tentando um lugar ao sol, e sentem que é chegada a hora do momento da realização profissional. Porém, sem precipitações, como Spainy deixa claro: "Não atingimos o nível ideal".
A situação não está fácil para ninguém, mas a periferia é o terreno dos esquecidos. Então, a arte é o caminho para jogar luz sobre esse país de trevas. "A violência não é só a polícia batendo na gente: é não ter grana para cuidar da família, não ter escola para estudar, não ter segurança, não ter condução, esgoto canalizado, água tratada", enumera. "A gente se acha vítima da miséria".
"Queremos mostrar que somos vencedores. O rap vem para resgatar nossa dignidade", continua em sua metralhadora giratória. Essa matéria-prima ele usa nas letras contundentes das dez faixas do disco que tem introdução do DJ Fábio Rogério.
Integrante do movimento hip-hop – que abarca entre outros gêneros o rap –, há anos vem divulgando-o de todas as formas, seja desde apresentações em bailes a programas de TV. Também nas ruas – por que não? – dançando break na 24 de Maio, antes da São Bento, no centro de São Paulo.
"A gente é de família pobre, tivemos que trilhar uma estrada que não é brincadeira", assegura. O DJ Fábio Rogério afirma que Spainy & Trutty é uma dupla de rappers autênticos; não foram fabricados nos estúdios das gravadoras. Aliás, eles ainda moram no distante bairro Brasil.
Os rapazes se conheceram numa rádio comunitária há cinco anos, e desde então vêm atuando juntos. No disco o DJ participa de algumas músicas e na produção. "Vejo a carreira deles com grandes chances porque são artistas verdadeiros, com preocupação social legítima". Faixas como "Vida de Cão" e "Alphaville e a Favela" embasam suas palavras.
A situação não está fácil para ninguém, mas a periferia é o terreno dos esquecidos. Então, a arte é o caminho para jogar luz sobre esse país de trevas. "A violência não é só a polícia batendo na gente: é não ter grana para cuidar da família, não ter escola para estudar, não ter segurança, não ter condução, esgoto canalizado, água tratada", enumera. "A gente se acha vítima da miséria".
"Queremos mostrar que somos vencedores. O rap vem para resgatar nossa dignidade", continua em sua metralhadora giratória. Essa matéria-prima ele usa nas letras contundentes das dez faixas do disco que tem introdução do DJ Fábio Rogério.
Integrante do movimento hip-hop – que abarca entre outros gêneros o rap –, há anos vem divulgando-o de todas as formas, seja desde apresentações em bailes a programas de TV. Também nas ruas – por que não? – dançando break na 24 de Maio, antes da São Bento, no centro de São Paulo.
"A gente é de família pobre, tivemos que trilhar uma estrada que não é brincadeira", assegura. O DJ Fábio Rogério afirma que Spainy & Trutty é uma dupla de rappers autênticos; não foram fabricados nos estúdios das gravadoras. Aliás, eles ainda moram no distante bairro Brasil.
Os rapazes se conheceram numa rádio comunitária há cinco anos, e desde então vêm atuando juntos. No disco o DJ participa de algumas músicas e na produção. "Vejo a carreira deles com grandes chances porque são artistas verdadeiros, com preocupação social legítima". Faixas como "Vida de Cão" e "Alphaville e a Favela" embasam suas palavras.