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Estudo questiona efetividade do e-learning

(WebWorld)
08 out 2001 às 09:11

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Movidas pela necessidade de cortar custos e prover acesso universal a conteúdos, muitas empresas no mundo estão desenvolvendo programas de treinamento eletrônico. O impacto global desses esforços ainda não está claro, talvez porque, segundo a Forrester, as empresas falham ao medir sua efetividade. Os principais problemas passam pelas más implementações, que se esquecem da necessária mistura entre estratégias online e offline, pelos conteúdos estáticos e pelas barreiras culturais ao aproximarem-se destes sistemas.
Um estudo realizado pela Forrester entrevistou os gerentes de treinamento e conhecimento de 40 companhias do ranking Global 2500. Baseado nas entrevistas com os profissionais responsáveis por implementar as estratégias de e-training, a consultoria concluiu que a grande maioria das companhias está usando páginas tipo HTML para ensinar seus empregados. As ferramentas de colaboração em tempo real, como o software de apresentação e de conferência via Web, ainda são pouco adotadas, mas têm um futuro promissor.
Outras descobertas da pesquisa:
- As economias de custos e a conveniência são os motivadores primários para encarar uma tentativa de e-training. Os executivos que desempenham seus papéis nesta área são otimistas a respeito de como os esforços da educação online levarão aos benefícios primários.
- Mais da metade dos entrevistados adota o treinamento online para aplicativos de programação e software.
- Cerca de 77% dos entrevistados não têm medido o número de trabalhadores que utilizam as ofertas online. Além disso, dois terços não medem a efetividade de seus programas de treinamento online.
- As principais barreiras citadas pelos executivos ouvidos foram os conteúdos estáticos e a resistência de seus empregados, que preferem os métodos tradicionais de aprendizagem.
Para a Forrester, existe uma série de fatores que impulsiona a adoção de técnicas de educação online. O fator número um, ainda que não seja o mais importante, é que as aulas virtuais geram fortes economias de custo, comparadas com os métodos tradicionais. A IBM, por exemplo, reportou economias de mais de US$ 80 milhões em viagens e hospedagens durante 1999, ao desenvolver seu sistema de e-learning global.
O e-training, por outro lado, coloca recursos educacionais de grande valor ao alcance dos trabalhadores, onde e quando precisarem. Isto faz com que as empresas possam responder mais rapidamente aos desafios competitivos, fornecendo cursos aos empregados sem gastos fixos, distribuindo treinadores por todo o mundo, através da rede.
No entanto, os executivos de treinamento admitem que poucas pessoas aderem aos cursos, sem contar com os fanáticos da tecnologia e agentes comerciais afastados da área de vendas. Os estudantes, além do mais, poucas vezes chegam ao final do curso: segundo as medições da Forrester, os cursos online são abandonados, em média, por até 8% dos inscritos. Além disso, a Forrester lembra que esse sistema é pouco efetivo, sobretudo considerando que a retenção do que é lido num monitor é 30% menor que a da leitura em papel.
Hoje, as iniciativas de e-training estão focadas na melhoria das capacidades dos empregados internos. Porém, estes não são os únicos envolvidos nos processos de negócios da companhia. Outra grande oportunidade oferecida pelo treinamento online é levar as iniciativas desenvolvidas para a empresa até aqueles que participam dos negócios da companhia, como consumidores, fornecedores e parceiros.
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