Os Estados Unidos continuam mobilizando sua armada para o possível ataque ao Afeganistão, no Oriente Médio. Diante dos atentados terroristas no dia 11 de setembro e a possibilidade de guerra próxima a acontecer, os norte-americanos ordenaram o deslocamento de mais 100 aviões de combate e uma frota com 10 navios e um submarino para bases no golfo Pérsico e no Mediterrâneo.
A operação especial das tropas norte-americanas foi batizada pelos militares de "Justiça Infinita", e tem como objetivo capturar os responsáveis pelos atos terroristas e seus possíveis líderes que, por enquanto, restringem-se apenas ao líder muçulmano Osama Bin Laden.
A ofensiva norte-americana dispõe de alta tecnologia e poder bélico para as ações no Oriente Médio. Entre os aviões que começam a ser enviados a partir de hoje estão bombardeiros B-1 e caças F-15 e F-16, entre outros. A frota, liderada pelo porta-aviões USS Theodore Roosevelt, deixou nesta quarta a base naval de Norfolk (Costa Leste) para o Mediterrâneo e outros pontos estratégicos para o combate. Os Estados Unidos já mantêm posicionados mais de 200 aviões e outras duas frotas no golfo Pérsico e no oceano Índico.
Estados Unidos já afirmaram ter indícios da participação do terrorista saudita Osama bin Laden no seqüestro dos quatro aviões usados para destruir as torres do World Trade Center e parte do Pentágono, que mataram mais de 5.000 pessoas, na semana passada.O movimento militar islâmico Taleban também é alvo dos EUA, por abrigar Bin Laden. Ainda há a hipótese de que outros países, como o Iraque, estejam envolvidos nos atentados da semana passada. O governo norte-americano deixou claro que qualquer país envolvido na tragédia também será alvo de sua armada.
Quanto as negociações sobre a entrega de Bin Laden, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, afirmou que "o momento é de ação e não de negociação".
Do outro lado, o líder do regime Taleban do Afeganistão, mulá Mohamed Omar, disse que está disposto a dialogar sobre a extradição de Osama Bin Laden. Nesta quarta terminou o prazo imposto pelos EUA, comunicado via Paquistão, para que o Taleban entregasse Bin Laden.
A entrega de Laden aos EUA parece remota. Depois de o regime Taleban ter acenado, na véspera, com a possibilidade de entregar Bin Laden sob algumas condições específicas – a apresentação de provas concretas do envolvimento dele no atentado, a transferência de sua custódia para um país neutro e o reconhecimento pleno do Taleban como poder governante no Afeganistão, entre outras demandas – o pronunciamento de Omar reduziu-se à oferta de diálogo com Washington.
Omar cobra as provas de envolvimento de Bin Laden e outros muçulmanos nos atentados da semana passada. Ele enfatiza que nem a organização Al Qaeda - do qual Laden é líder -, nem o Taleban e muito menos Laden, tiveram qualquer participação no seqüestro dos aviões e a destruição do World Trade Center e do Pentágono.
"Se, depois de tudo isso, os EUA insistirem em usar a força contra nós, e atacar o Afeganistão para destruir nosso emirado islâmico, pediremos ao conselho uma fatwa (sentença islâmica) sobre a questão à luz da sharia (código de lei muçulmano)." Ao despedir-se, anteontem, da delegação paquistanesa que lhe enviou o ultimato, Omar deu um sinal de qual seria a decisão do Taleban: "Vocês querem os favores dos EUA. Eu quero apenas os favores de Deus!"
A operação especial das tropas norte-americanas foi batizada pelos militares de "Justiça Infinita", e tem como objetivo capturar os responsáveis pelos atos terroristas e seus possíveis líderes que, por enquanto, restringem-se apenas ao líder muçulmano Osama Bin Laden.
A ofensiva norte-americana dispõe de alta tecnologia e poder bélico para as ações no Oriente Médio. Entre os aviões que começam a ser enviados a partir de hoje estão bombardeiros B-1 e caças F-15 e F-16, entre outros. A frota, liderada pelo porta-aviões USS Theodore Roosevelt, deixou nesta quarta a base naval de Norfolk (Costa Leste) para o Mediterrâneo e outros pontos estratégicos para o combate. Os Estados Unidos já mantêm posicionados mais de 200 aviões e outras duas frotas no golfo Pérsico e no oceano Índico.
Estados Unidos já afirmaram ter indícios da participação do terrorista saudita Osama bin Laden no seqüestro dos quatro aviões usados para destruir as torres do World Trade Center e parte do Pentágono, que mataram mais de 5.000 pessoas, na semana passada.O movimento militar islâmico Taleban também é alvo dos EUA, por abrigar Bin Laden. Ainda há a hipótese de que outros países, como o Iraque, estejam envolvidos nos atentados da semana passada. O governo norte-americano deixou claro que qualquer país envolvido na tragédia também será alvo de sua armada.
Quanto as negociações sobre a entrega de Bin Laden, o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, afirmou que "o momento é de ação e não de negociação".
Do outro lado, o líder do regime Taleban do Afeganistão, mulá Mohamed Omar, disse que está disposto a dialogar sobre a extradição de Osama Bin Laden. Nesta quarta terminou o prazo imposto pelos EUA, comunicado via Paquistão, para que o Taleban entregasse Bin Laden.
A entrega de Laden aos EUA parece remota. Depois de o regime Taleban ter acenado, na véspera, com a possibilidade de entregar Bin Laden sob algumas condições específicas – a apresentação de provas concretas do envolvimento dele no atentado, a transferência de sua custódia para um país neutro e o reconhecimento pleno do Taleban como poder governante no Afeganistão, entre outras demandas – o pronunciamento de Omar reduziu-se à oferta de diálogo com Washington.
Omar cobra as provas de envolvimento de Bin Laden e outros muçulmanos nos atentados da semana passada. Ele enfatiza que nem a organização Al Qaeda - do qual Laden é líder -, nem o Taleban e muito menos Laden, tiveram qualquer participação no seqüestro dos aviões e a destruição do World Trade Center e do Pentágono.
"Se, depois de tudo isso, os EUA insistirem em usar a força contra nós, e atacar o Afeganistão para destruir nosso emirado islâmico, pediremos ao conselho uma fatwa (sentença islâmica) sobre a questão à luz da sharia (código de lei muçulmano)." Ao despedir-se, anteontem, da delegação paquistanesa que lhe enviou o ultimato, Omar deu um sinal de qual seria a decisão do Taleban: "Vocês querem os favores dos EUA. Eu quero apenas os favores de Deus!"