Nesta segunda-feira - seis dias após os atentados terroristas que abalaram os Estados Unidos - Nova York e Washington, as duas cidades com maiores danos, tentaram voltar a normalidade. As bolsas de valores de Wall Street reabriram depois de quatro dias de paralisação e a atividades aéreas, ainda que parciais, e esportivas voltaram funcionar. Os cidadão se esforçaram para atender o apelo do presidente George W. Bush, que pediu para todos os trabalhadores mostrarem a força de superação do país.
A rádio nacional dos Estados Unidos sugeriu para as emissoras cessarem as imagens dos aviões se espatifando contra as Torres Gêmeas do World Trade Center. Na bolsa de valores, antes do início da sessão, a música "God Bless America" foi cantada por bombeiros e policiais.
Ontem, Bush voltou a declarar que os Estados Unidos pretendem capturar o suposto terrorista saudita Osama bin Laden, refugiado no Afeganistão. Ele enfatizou que vai capturar Laden "vivo ou morto", numa referência aos cartazes do Velho Oeste texano. O presidente norte-americano advertiu o Taleban, força majoritária no Afeganistão, que as operações especiais não farão distinção entre o inimigo refugiado e as pessoas que lhe dão abrigo. Os Estados Unidos impuseram aos afegãos que entreguem Bin Laden até quarta-feira, caso contrário os americanos utilizarão a força.
Enquanto isso, o FBI - a polícia federal norte-americana - continua investigando os envolvidos nos seqüestros de aviões e na operação terrorista da última semana. "Temos 49 pessoas detidas pelos serviços de imigração", afirmou ontem o chefe da polícia federal (FBI), Robert Mueller. Ele também disse que outros cúmplices ainda estão em território norte-americano.
No Oriente Médio, O Afeganistão já posicionou um grande arsenal de armas, incluindo mísseis Scud (com um alcance de 300 km, o suficiente para atingir Islamabad), e até 25 mil homens armados à fronteira com o Paquistão, segundo um militar do país.
O Paquistão fechou sua fronteira de cerca de 1.400 km com o Afeganistão, permitindo a passagem apenas de pessoas com documentos requisitados pelo país. Rashid Qureshi, porta-voz do governo militar paquistanês, disse que o país não havia planejado nenhuma grande ação com seus soldados, que chegam pelo menos a 500 mil, porque não pôde confirmar a movimentação dos afegãos. O país deve apoiar as bases americanas, mas a população, em sua grande maioria, repudia a idéia de apoiar os Estados Unidos.
O Brasil não vai ceder apoio militar aos Estados Unidos. Ontem, o governo confirmou apoio diplomático, mas deixou claro que não irá participar efetivamente do ataque ao Afeganistão. O governo brasileiro entende que seu sinal de solidariedade já foi apresentado e notado pelos Estados Unidos, pois os representantes brasileiros estiveram presente na reunião do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos. O conselho pede a convocação dos países membros do Órgão de Consulta do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar), que prevê que um ataque contra um dos países da organização significa uma agressão a todos os seus membros.
A rádio nacional dos Estados Unidos sugeriu para as emissoras cessarem as imagens dos aviões se espatifando contra as Torres Gêmeas do World Trade Center. Na bolsa de valores, antes do início da sessão, a música "God Bless America" foi cantada por bombeiros e policiais.
Ontem, Bush voltou a declarar que os Estados Unidos pretendem capturar o suposto terrorista saudita Osama bin Laden, refugiado no Afeganistão. Ele enfatizou que vai capturar Laden "vivo ou morto", numa referência aos cartazes do Velho Oeste texano. O presidente norte-americano advertiu o Taleban, força majoritária no Afeganistão, que as operações especiais não farão distinção entre o inimigo refugiado e as pessoas que lhe dão abrigo. Os Estados Unidos impuseram aos afegãos que entreguem Bin Laden até quarta-feira, caso contrário os americanos utilizarão a força.
Enquanto isso, o FBI - a polícia federal norte-americana - continua investigando os envolvidos nos seqüestros de aviões e na operação terrorista da última semana. "Temos 49 pessoas detidas pelos serviços de imigração", afirmou ontem o chefe da polícia federal (FBI), Robert Mueller. Ele também disse que outros cúmplices ainda estão em território norte-americano.
No Oriente Médio, O Afeganistão já posicionou um grande arsenal de armas, incluindo mísseis Scud (com um alcance de 300 km, o suficiente para atingir Islamabad), e até 25 mil homens armados à fronteira com o Paquistão, segundo um militar do país.
O Paquistão fechou sua fronteira de cerca de 1.400 km com o Afeganistão, permitindo a passagem apenas de pessoas com documentos requisitados pelo país. Rashid Qureshi, porta-voz do governo militar paquistanês, disse que o país não havia planejado nenhuma grande ação com seus soldados, que chegam pelo menos a 500 mil, porque não pôde confirmar a movimentação dos afegãos. O país deve apoiar as bases americanas, mas a população, em sua grande maioria, repudia a idéia de apoiar os Estados Unidos.
O Brasil não vai ceder apoio militar aos Estados Unidos. Ontem, o governo confirmou apoio diplomático, mas deixou claro que não irá participar efetivamente do ataque ao Afeganistão. O governo brasileiro entende que seu sinal de solidariedade já foi apresentado e notado pelos Estados Unidos, pois os representantes brasileiros estiveram presente na reunião do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos. O conselho pede a convocação dos países membros do Órgão de Consulta do Tratado Interamericano de Assistência Recíproca (Tiar), que prevê que um ataque contra um dos países da organização significa uma agressão a todos os seus membros.