Maringá
O Ministério Público Federal (MPF) e o Ministério Público Estadual (MP) apresentaram mais uma denúncia por improbidade administrativa contra o ex-prefeito de Maringá Jairo Gianoto (sem partido). Ele é acusado de superfaturamento e outras irregularidades na obra da maternidade do Hospital Regional. Também foram citados os ex-secretários Ivan Murad (Saúde) e Carlos Eduardo Schwabe (Desenvolvimento Urbano), além do ex-presidente do Serviço Autárquico de Obras e Pavimentação (Saop) Ivo Barros e o ex-diretor financeiro da autarquia Luiz Boligon. Os autores pedem a indisponibilidade de bens dos acusados e perda de direitos políticos por oito anos.
A denúncia partiu do ex-vereador Aldi Cezar Mertz (PDT), que levantou várias irregularidades na construção da maternidade, pronta desde o final de 2000, mas inativo. O juiz da 3ª Vara Federal de Maringá, Erivaldo Ribeiro dos Santos, decidirá se acata ou não a denúncia.
O passo inicial para a denúncia surgiu em 1998, quando o Conselho Municipal de Saúde revelou o desvio de R$ 1 milhão do Fundo de Saúde para a contrapartida da obra.
Foram consideradas irregulares também a mudança do local da obra e as alterações no projeto. A maternidade, que originalmente teria 6.420 metros quadrados, saiu do papel com 5.715 metros. A diferença levantada pelo MPF e MP mostra que houve uma diferença de R$ 952.358,00 no valor da obra. O valor da ação ficou definida em R$ 2 milhões.
* Leia mais em reportagem de Marcos Zanatta na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta quarta-feira