Governo do Estado, juízes, polícias Civil e Militar e Ministério Público (MP) começam esta semana a desencadear ações de combate ao crime organizado, à corrupção e à impunidade.
A força-tarefa, apelidada pelo governador Roberto Requião (PMDB) de ''Operação Mãos Limpas'', vai atuar em três linhas básicas: resgate da credibilidade da polícia, integração das informações entre as polícias e a Justiça, e na busca do apoio da população.
No primeiro encontro de magistrados, procuradores, promotores de Justiça e policiais, para discutir o projeto de combate às atividades criminosas, realizado em fevereiro, os participantes chegaram ao consenso de que o Estado precisava se organizar para atuar contra o crime organizado.
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O presidente da Associação dos Magistrados do Paraná, Roberto Portugal Bacellar, disse que as ações, na verdade, já estão sendo colocadas em prática. A recente prisão de um integrante da facção Amigo dos Amigos (Ada), que usava um posto de gasolina para lavar dinheiro do narcotráfico, já é resultado do trabalho integrado entre as polícias.
Bacellar informou que além de demitir policiais corruptos, para resgatar a credibilidade o governo pretende implantar um órgão, onde a população possa se amparar para fazer denúncias ou buscar ajuda. A organização da força-tarefa no Interior do Estado começará nas próximas semanas.