Subiu para 23 o número de presos mortos queimados e asfixiados na rebelião da Penitenciária Regional de Ciudad del Este, fronteira com Foz do Iguaçu. Três deles são brasileiros e pelo menos um é argentino. O relatório do motim foi divulgado hoje (16/12) pela Polícia Nacional do Paraguai. O Ministério Público investigará a responsabilidade dos presos e da administração da cadeia na tragédia.
Além das vítimas fatais, outras 70 pessoas tiveram queimaduras graves, problemas de intoxicação e ferimentos durante o tumulto. Os feridos lotaram três hospitais da cidade e um de Hernadárias (município vizinho). Pelos menos 18 em estado grave de saúde foram encaminhados de avião para hospitais de Assunção.
Versão da Polícia Nacional, divulgada através de comunicado, revela que o motim ocorrido ontem começou após o guarda Juan Carlos Ojeda atirar no detento Simon Torres, que teria ameaçado o oficial com uma arma branca durante uma vistoria nas celas. A bala teria atingido a perna, mas, segundo os presos, Simon morreu depois de receber três tiros.
* Leia mais em reportagem de Alexandre Palmar na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta segunda-feira