Os trabalhadores informais da fronteira desistiram de protestar nesta quinta pelas ruas de Foz do Iguaçu, depois de receberem uma proposta da Secretaria Estadual do Emprego e Relações do Trabalho de formar o Mutirão do Emprego e da Solidariedade. O objetivo é garantir formação profissional ao desempregados e oferecer vantagens às empresas que contratarem pelo menos um trabalhador demitido em Ciudad del Este no Paraguai.
Mesmo com a passeata cancelada, os sindicalistas da cidade continuam fazendo (ainda que informalmente) o cadastro os informais. O escritório improvisado em uma barraca, montada ao lado da Ponte da Amizade, já recebeu cerca de 1.200 pessoas. O levantamento já está sendo utilizado pela Secretaria do Trabalho, que pretende distribuir vale-transporte para os desempregados e oferecer cursos profissionalizantes gratuitos de acordo com os números apontados no mutirão.
"Em apenas três dias de mobilização, já conseguimos a contratação de 50 pessoas. Nossa meta é absorver pelo menos 2 mil trabalhadores", informou nesta quinta o secretário Estadual do Trabalho, Newton Grein. O mutirão é realizado em parceria com a Associação Comercial de Foz, Sindicato dos Hotéis e Conselho Municipal do Trabalho.
O protesto previsto para esta quinta seria realizado pelos mesmos manifestantes que, no mês passado, fecharam a fronteira durante 12 dias. Eles exigiam das autoridades soluções alternativas que garantissem pelo menos os direitos dos brasileiros que perderam o emprego depois que o Ministério do Trabalho do Paraguai iniciou uma fiscalização rigorosa sobre estrangeiros irregulares. Pelo menos 110 brasileiros foram demitidos em Ciudad del Este nas últimas semanas. Os paraguaios criticam a presença de quase 5 mil brasileiros ocupando 70% dos postos de trabalho no "paraíso dos sacoleiros".
Mesmo com a passeata cancelada, os sindicalistas da cidade continuam fazendo (ainda que informalmente) o cadastro os informais. O escritório improvisado em uma barraca, montada ao lado da Ponte da Amizade, já recebeu cerca de 1.200 pessoas. O levantamento já está sendo utilizado pela Secretaria do Trabalho, que pretende distribuir vale-transporte para os desempregados e oferecer cursos profissionalizantes gratuitos de acordo com os números apontados no mutirão.
"Em apenas três dias de mobilização, já conseguimos a contratação de 50 pessoas. Nossa meta é absorver pelo menos 2 mil trabalhadores", informou nesta quinta o secretário Estadual do Trabalho, Newton Grein. O mutirão é realizado em parceria com a Associação Comercial de Foz, Sindicato dos Hotéis e Conselho Municipal do Trabalho.
O protesto previsto para esta quinta seria realizado pelos mesmos manifestantes que, no mês passado, fecharam a fronteira durante 12 dias. Eles exigiam das autoridades soluções alternativas que garantissem pelo menos os direitos dos brasileiros que perderam o emprego depois que o Ministério do Trabalho do Paraguai iniciou uma fiscalização rigorosa sobre estrangeiros irregulares. Pelo menos 110 brasileiros foram demitidos em Ciudad del Este nas últimas semanas. Os paraguaios criticam a presença de quase 5 mil brasileiros ocupando 70% dos postos de trabalho no "paraíso dos sacoleiros".