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Governo enrola PM e aumento é adiado

Luciana Pombo - Folha do Paraná
28 nov 2000 às 18:19

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A discussão sobre melhorias salariais para os policiais militares foi adiada para fevereiro. A categoria, que ameaçava greve e manifestações antes do período eleitoral e que tinha a promessa de resolução de todas as reivindicações salariais - teve que aceitar a proposta de continuar as negociações e discutir salários apenas em fevereiro.

Enquanto os presidentes de entidades e associações militares se reuniam com os secretários de Estado, comandantes de batalhões do interior recebiam as informações e orientações no Quartel Geral da Polícia Militar. "Não existe qualquer solução para o problema no momento. Os policiais terão que esperar para fevereiro", orientou o coronel Guaraci Moraes Barros, comandante da Polícia Militar.

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No Palácio Iguaçu, praças e oficiais ouviram as desculpas do Estado para a não implantação de uma lei de reescalonamento para possibilitar melhorias salariais para a categoria. "Nossa maior dificuldade é a Lei de Responsabilidade Fiscal, que nos impede de dar qualquer tipo de reajuste ou aumento para o funcionalismo público", afirmou o secretário-chefe da Casa Civil, Alceni Guerra.

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O secretário de Estado de Integração Regional, Mário Edson Fischer - que coordena as áreas de Segurança, Justiça e Cidadania - disse que foi estabelecido um cronograma de ações para serem desenvolvidas nos próximos meses. O Estado se comprometeu a solucionar questões emergenciais no setor da saúde e da habitação para os servidores militares.

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A expectativa é que em fevereiro, com as contas já avaliadas e a possibilidade efetiva da privatização da Copel, o governo tenha condições de promover aumentos salariais para as polícias civil e militar. "Temos a possibilidade de reequilibrar as contas do Estado e colocar os inativos na Paraná Previdência caso a Copel seja privatizada", avaliou José Cid Campêlo Filho, secretário de Estado de Governo.


Os representantes do Fórum das Entidades Representativas da PM ficaram frustrados com a decisão do governo. "Recebemos a notícia com bastante tristeza. Esperávamos que essa situação já estivesse resolvida", disse o coordenador do Fórum, coronel Honório Olavo Bortolini.

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Apesar do adiamento, ele ponderou que as negociações ainda não devem ser encerradas, já que o governo postergou a decisão para fevereiro. "Temos que ter esperança, as portas ainda não se fecharam."


Nesta quarta-feira, o governo do Estado deverá ter reuniões com representantes da Polícia Civil para discutir a reivindicação de investigadores e escrivães. Às 17 horas, serão ouvidos ainda os integrantes de movimentos sindicais da categoria. A expectativa é a de que o governo apresente proposta igual a da Polícia Militar: deixar as discussões salariais para o ano que vem.

"Mesmo que a Polícia Militar não faça nada, poderemos reagir e entrar em greve", ameaçou Luiz Bordenowski, presidente do Sindicato das Classes Policiais Civis (Sinclapol).


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