Funcionários do Hospital Universitário de Londrina (HU) e do Hospital das Clínicas (HC) decidiram hoje manter a paralisação das atividades, que já dura 134 dias. A assembléia no HU teve a presença de mais de quatrocentos funcionários dos dois hospitais. Nenhum servidor votou pelo fim da greve, e 94% dos presentes votaram pela manutenção da greve na universidade.
Um ato administrativo assinado na quarta-feira passada pelo reitor da UEL, Pedro Gordan, determinou a normalização das atividades da instituição. Os grevistas entraram na tarde de hoje com uma ação contra a decisão do reitor.
O ato do reitor foi tomado em virtude da decisão da 2ª Vara da Justiça Federal de Londrina, do dia 21 de janeiro, que determinou a volta ao trabalho de 75% dos servidores da UEL, anulou a resolução do Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (Cepe) - que havia suspendido o ano letivo - e estipulou multa diária de R$ 50 mil. A Justiça deu prazo de cinco dias úteis para que a decisão fosse acatada. O prazo terminou hoje.
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O juiz da 10ª Vara Cível de Londrina, Luiz Gonzaga Tucunduva de Moura, concedeu liminar na quarta-feira passada, dia 23, determinando a liberação dos portões do Hospital Universitário (HU) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) para atendimento aos pacientes.
Moura deu um prazo de 24 horas para que as entidades sindicais e associativas que representam os servidores em greve restabelecessem o serviço no HU e no Hospital de Clínicas (HC), sob pena de arcarem com multa diária de R$ 15 mil. O servidores se negaram a voltar às atividades.