O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) autuou nesta sexta-feira (26) em R$ 200 mil a Usina de Xisto da Petrobras em São Mateus do Sul, pelo vazamento ocorrido em 15 de abril, quando 30 mil litros de água com substâncias derivadas do processo de produção atingiram o rio Canoas.
Segundo as amostras coletadas por técnicos do Instituto, o efluente líquido despejado continha sulfetos, fenóis e amônia – substâncias tóxicas obtidas com o processo de resfriamento e selagem do xisto.
Relatório apresentado pelo IAP revela que o rio Canoas teve sua qualidade de água alterada temporariamente em um trecho de quase 1,8 mil metros – apresentando mudança na coloração da água (aspecto avermelhado), cheiro forte e bastante espuma. Também foi constatada a diminuição do nível de oxigênio na água do rio, que poderia causar a mortandade das comunidades aquáticas.
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Já o rio Iguaçu teve alteração em aproximadamente 100 metros abaixo da foz do rio Canoas, que foi rapidamente dispersada em razão do grande vazão do rio. Porém, não houve mortandade de peixes, danos materiais ou à saúde da população do entorno dos rios.
Informações da AEN