Cerca de 45 famílias estão movendo uma ação coletiva contra a imobiliária São Paulo, que tem sede em Araucária, mas também atua em Curitiba. Elas acusam a administradora dos imóveis de praticar juros abusivos e por isso pedem a revisão do contrato. Segundo o presidente da Associação dos Adquirentes de Imóveis Financiados, Andrés Manuel Carrilo Acosta, ao longo do financiamento, os artifícios matemáticos adotados pela imobiliária tornam os terrenos 89% mais caros do que o anunciado na hora da venda.
Normalmente, segundo Acosta, as famílias dão uma entrada e dividem o restante do valor em 144 pretações. A imobiliária cobra juros de 1% ao mês. Porém, como esses juros são capitalizados, eles extrapolam o limite de 12% ao ano permitido por lei. ''A prática, portanto, é ilegal'', explica Acosta. Outro agravante é que quando as famílias pedem a planilha para quitar o financiamento, a imobiliária não dá o desconto referente aos juros que seriam cobrados nas prestações.
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