A Justiça de Ponta Grossa determinou hoje (16/04) o fechamento do ""lixão"" da cidade, proibindo a garimpagem de materiais recicláveis. A prefeitura e a empresa que faz a coleta de lixo, a Vega Engenharia Ambiental, terão que cercar o aterro sanitário, na localidade rural de Botuquara, e construir guaritas nos pontos de entrada e saída de veículos, onde devem permanecer vigilantes para impedir a entrada de pessoas no local. Essas ações devem ser cumpridas num prazo máximo de seis meses.
A prefeitura e a Vega também terão que retirar imediatamente do lixão todas as pessoas que frequentam a área e sobrevivem do dinheiro arrecadado com a venda de lixo reciclável, bem como inserí-las em um projeto de integração social e evitar a entrada de outras famílias. A sentença proferida ontem pelo juiz da 2ª Vara Cível, Fábio Leite, aumenta de R$ 200,00 para R$ 700,00 a multa diária para o município, caso continue sendo permitida a presença de garimpeiros no ""lixão"".
A ação foi movida pelo Ministério Público em 1999 e pedia que o município fosse obrigado a regularizar a situação da área. O MP baseou-se em duas situações para pedir a condenação do município: primeiro porque o aterro está localizado em área de preservação ambiental da Escarpa Devoniana; e o segundo motivo é a presença de várias famílias no ""lixão"", inclusive crianças, que passam o dia separando o lixo reciclável para vender e tirar o seu sustento.
Leia mais:
Operação de combate a incêndios do Paraná termina: 2024 já teve o dobro de ocorrências de 2023
Minha Casa Minha Vida autoriza a construção de 1.282 casas para 44 cidades do Paraná
UEM ocupa primeiro lugar no ranking de produção científica feminina no Brasil
Paranaprevidência abre inscrições para concurso público
* Leia mais em reportagem de Denise Angelo na edição da Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira