Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Falta de dignidade

Juiz protela audiência porque trabalhador usava chinelo

Redação Bonde
22 jun 2007 às 19:47

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

A seccional do Paraná da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) repudiou nesta sexta-feira (22) a atitude do juiz da 3ª Vara do Trabalho de Cascavel, Bento Luiz de Azambuja Moreira, que adiou - no dia 13 de junho - uma audiência porque o trabalhador Joanir Pereira compareceu ao fórum usando um par de chinelos de dedo.

Moreira vai ter que se explicar agora à Corregedoria do Tribunal Regional do Trabalho do Paraná (TRT/PR). A informação é da assessoria de imprensa do TRT/PR, que divulgou nesta sexta-feira uma nota de esclarecimento sobre o episódio.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


Joanir Pereira, parte reclamante de uma ação que corre contra a empresa Madeiras J. Bresolin Ltda. (parte reclamada), foi quem compareceu à audiência de chinelos. Ele é trabalhador rural, atualmente desempregado.

Leia mais:

Imagem de destaque
7,84 milhões de litros por segundo

Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda

Imagem de destaque
Com apoio do Estado

Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025

Imagem de destaque
Cinquenta anos de pena

Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio

Imagem de destaque
Superando média histórica

Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná


O juiz alegou que "o calçado era incompatível com a dignidade do Poder Judiciário". "Num país tropical como o Brasil, uma decisão como essa no âmbito da Justiça é absurda. Um fato como esse deve entrar para os registros das aberrações jurídicas", disse o presidente da OAB-PR, Alberto de Paula Machado.


Para o advogado Marcelo Picoli, que alegou tentar argumentar com o juiz para não adiar a audiência, a atitude do juiz impediu o acesso de seu cliente à Justiça. Picoli acrescentou que já entrou com uma ação indenizatória na Comarca de Cascavel. ''Foi ofensa à dignidade da pessoa humana, um ato discriminatório. Nós queremos não só a reparação por danos morais como também a retratação do juiz'', afirmou ele.

Segundo Picoli, em função do tipo da ação trabalhista, a sentença poderia ter saído no final da audiência. A ação corre desde março. A audiência foi remarcada para 14 de agosto. (Com informações da Revista Jurídica Última Instância)


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo