A juíza titular da 8ª Vara Criminal de Curitiba, Maria Mersis Gomes Aniceto, acatou denúncia do Ministério Público Estadual contra o ex-delegado geral da Polícia Civil João Ricardo Képes de Noronha. O depoimento de Noronha está previsto para o dia 14 de setembro, no Fórum Criminal. Ele é acusado de corrupção por suposto envolvimento com donos de desmanches de carros roubados no Estado.
Noronha foi denunciado pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC) no dia 22 de junho. Ele teria recebido dinheiro de Paulo Mandelli e Joarez França Costa, o "Caboclinho", ambos suspeitos de chefiarem os desmanches, para construir um barracão no município de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, onde o ex-delegado tem uma chácara. Para identificar a transação, a PIC se valeu da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos acusados.
O ex-delegado geral foi procurado ontem pela reportagem da Folha. Uma secretária informou que ele estava em reunião e pediu que deixasse um telefone de contato para retornar mais tarde, mas isso não ocorreu até o fechamento desta edição. No final de junho, quando a denúncia foi apresentada, o Noronha afirmou que a acusação era uma represália.
Ele ainda disse que apresentou acusações sobre a conduta ilegal de policiais militares lotados no Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco), vinculado à PIC. "Encaminhei uma série de ofícios pedindo providências por causa de irregularidades cometidas por policiais militares da PIC. Disse que o trabalho irregular deles estava comprometendo a atuação do Ministério Público. Esta denúncia é um reflexo disto."
Noronha foi denunciado pela Promotoria de Investigação Criminal (PIC) no dia 22 de junho. Ele teria recebido dinheiro de Paulo Mandelli e Joarez França Costa, o "Caboclinho", ambos suspeitos de chefiarem os desmanches, para construir um barracão no município de Campo Largo, Região Metropolitana de Curitiba, onde o ex-delegado tem uma chácara. Para identificar a transação, a PIC se valeu da quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico dos acusados.
O ex-delegado geral foi procurado ontem pela reportagem da Folha. Uma secretária informou que ele estava em reunião e pediu que deixasse um telefone de contato para retornar mais tarde, mas isso não ocorreu até o fechamento desta edição. No final de junho, quando a denúncia foi apresentada, o Noronha afirmou que a acusação era uma represália.
Ele ainda disse que apresentou acusações sobre a conduta ilegal de policiais militares lotados no Grupo Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gerco), vinculado à PIC. "Encaminhei uma série de ofícios pedindo providências por causa de irregularidades cometidas por policiais militares da PIC. Disse que o trabalho irregular deles estava comprometendo a atuação do Ministério Público. Esta denúncia é um reflexo disto."