A Secretaria da Agricultura liberou nesta sexta todos os animais que estavam retidos no Centro de Eventos "Ismael Sperafico", em Toledo, durante a 5ª Expo Toledo, que aconteceu entre 8 e 12 de outubro.
De acordo com o chefe do Departamento de Fiscalização, Defesa e Sanidade Agropecuária (Defis), da Secretaria da Agricultura, Felisberto Baptista, a liberação dos animais aconteceu após o conhecimento dos resultados de exames de laboratório parciais. "Também tomamos tal medida após constatar que os animais, em observação há 25 dias, não apresentaram sinais clínicos em nenhuma das espécies suscetíveis à febre aftosa", explicou.
A Expo Toledo foi interditada em decorrência de ter recebido cinco animais do município de Itaquiraí (MS), considerado área de risco sanitário em decorrência do surgimento de febre aftosa em Eldorado (MS). O evento contou com um total de 635 animais, sendo 339 bovinos, 148 suínos, 109 ovinos e 34 caprinos. Baptista ressaltou que a interdição foi realizada como medida de cautela. "Isso impediu que caso existisse o vírus da febre aftosa entre os animais expostos a doença se espalhasse", afirmou.
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A decisão de liberar os animais foi tomada após passar o período de incubação da doença. "Durante esse tempo, os animais da Expo Toledo não apresentaram sintomas clínicos. Mesmo com laudos parciais de exames, nossos técnicos concluíram que, na Expo Toledo, não houve nenhum tipo de contaminação", esclareceu Baptista.
Para o vice-governador e secretário da Agricultura, Orlando Pessuti, o não-surgimento de aftosa entre os animais da Expo Toledo reforça, mais uma vez, que as medidas adotadas pelo Paraná foram oportunas. "Nosso trabalho de fiscalização começou desde o momento que ficamos sabendo do foco de febre aftosa em Eldorado (MS). Em seguida, os procedimentos foram reforçados quando surgiu a suspeita da doença aqui no Paraná. As medidas de prevenção primária foram fundamentais para que a situação ficasse sob controle", disse Pessuti.
Baptista ainda lembrou que atualmente existem dois cenários. Enquanto que em Mato Grosso do Sul a doença evolui, aumentando focos e novas suspeitas, no Paraná as medidas adotadas em caráter emergencial até o momento são consideradas oportunas. Isso faz com que a situação seja resolvida da melhor maneira possível.
Ao deixar o parque cada animal passa por um exame clínico individual, realizado por uma junta de médicos veterinários da Defesa Sanitária Animal (DSA), da Secretaria da Agricultura.
Fonte: AEN