O Ministério Público ouviu hoje (29/06) o depoimento do primeiro arcebispo de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho, no inquérito civil que investiga a ilegalidade no pagamento pela prefeitura da conta de iluminação da Catedral. Nos últimos cinco anos, o município pagou, em valores atualizados, cerca de R$ 170 mil de energia consumida pela igreja. A Constituição Federal veda a "subvenção" de municípios a templos religiosos.
Durante um levantamento realizado no mês passado, técnicos da prefeitura descobriram que o poder público bancava a conta de luz interna da Catedral. A partir daí, o município comunicou a Mitra Arquidiocesana sobre a suspensão da conta e pediu a devolução dos pagamentos anteriores. O consumo da igreja é controlado por três relógios. Dois deles se referem à iluminação pública da praça e da fonte de água, ambos de responsabilidade do município.
* Leia mais em reportagem de Marta Medeiros na Folha do Paraná/Folha de Londrina deste sábado