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Meio Ambiente pede mais gente para limpar Serra

Redação - Folha do Paraná
16 abr 2001 às 18:43

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A Secretaria Estadual do Meio Ambiente exigiu que a Petrobras e a Ecovia - concessionária que administra o trecho da BR 277, entre Curitiba e Paranaguá - reforce o número de pessoas que trabalham na limpeza do rios do Padres e dos Pintos, na Serra do Mar. No último sábado, cerca de 30 mil litros de óleo vazaram nesses rios, depois de um acidente envolvendo um caminhão-tanque que transportava óleo para navio (do tipo A1) e um caminhão carregado de farelo de soja, no Km 42 da rodovia, sentido Paranaguá.

No final de semana, cerca de 150 pessoas trabalharam no local. Nesta segunda-feira, o número subiu para 300. O processo de limpeza, segundo o secretário estadual do Meio Ambiente, José Antônio Andreguetto, é lento e difícil, principalmente por causa das limitações de acesso nos rios. Andreguetto considera o acidente como "gravíssimo", principalmente pela região já ter sido castigada com derramamento de óleo em ocorrências anteriores.

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Desde o último domingo, a pesca e o consumo da água estão proibidos no Rio dos Padres e dos Pintos. A proibição se estendeu para a Rio Nhundiaquara até o início da Baia de Antonina, mas apenas por "precaução", segundo disse Andreguetto. Ele descarta a possibilidade do produto atingir ao Rio Nhundiaquara.

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O Instituto Ambiental do Paraná (IAP) e Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) ainda estudam os impactos ambientais causados pela contaminação dos dois rios. "A situação é grave porque além da quantidade de óleo vazada no último final de semana ter sido grande, ele atinge uma das áreas mais bem preservadas ambientalmente", salienta Andreguetto.


Plano de contingência para acidentes de grande monta na rodovia, foi apresentado ao IAP e Defesa Civil em 1998, quando a Ecovia assumiu a administração da estrada. No entanto, o IAP entendeu que o plano continha falhas e era frágil e ele não foi aprovado. Andreguetto comenta que o plano apresentado era insuficiente para atendimentos emergenciais.

Leia mais em reportagem de Katia Michele, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira


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