Centenas de moradores de Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, fecharam ontem por quatro horas a BR-476 (Rodovia do Xisto), entre Curitiba e Adrianópolis. Eles colocaram dois ônibus atravessados nos dois sentidos da pista, no km 95 e queimaram pneus. O congestionamento chegou a seis quilômetros em ambos os sentidos.
Os manifestantes reivindicavam a integração do transporte coletivo da cidade com o de Alto Maracanã, em Colombo, também na região metropolitana, para terem acesso à Capital pagando apenas R$ 1,25, como acontece com outros 12 municípios da Grande Curitiba. Atualmente, a passagem na cidade custa R$ 1,80.
O protesto só terminou por volta das 11h30, quando uma comissão composta por lideranças do movimento reuniu-se com o prefeito de Bocaiúva do Sul, Élcio Berti, e o diretor de transportes da Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs), Euclides Rovani.
"A Urbs ficou de analisar a proposta dos manifestantes e nos dar uma resposta numa próxima reunião, que será na sexta-feira, aqui na prefeitura", disse o prefeito. Caso não atenda ao pedido de integração do transporte coletivo e redução da tarifa, "os líderes do movimento já adiantaram que vão partir para o quebra-quebra", afirmou.
A Urbs vai apresentar uma contraproposta aos manifestantes na reunião de sexta-feira. "Ainda não defini nada. Bocaiúva do Sul fica a 40 quilômetros de Curitiba. Cobrar tarifa única será inviável economicamente. Quem vai pagar a conta? O povo de Curitiba?" questionou Rovani. Ele disse que vai avaliar o impacto que a integração causaria sobre a tarifa. "Teríamos que construir novos terminais, pois os nossos estão saturados, além de disponibilizar mais ônibus. Formularei uma proposta dentro das nossas possibilidades", admitiu.
Atualmente, 12 cidades da região de Curitiba pagam tarifa única, no valor de R$ 1,25, porque participam do sistema de transporte integrado. "Os passageiros podem circular de Araucária a Campo Largo, por exemplo, pagando uma única passagem", explicou Rovani. Contudo, Berti disse que são 30 quilômetros que separam Bocaiúva de Curitiba. "É a mesma distância entre Curitiba e Rio Branco do Sul. No entanto, somos os únicos que não possuímos a integração. Quando procuram emprego, os moradores daqui não conseguem serviço por conta do preço da passagem de ônibus", argumentou o prefeito.
Os manifestantes reivindicavam a integração do transporte coletivo da cidade com o de Alto Maracanã, em Colombo, também na região metropolitana, para terem acesso à Capital pagando apenas R$ 1,25, como acontece com outros 12 municípios da Grande Curitiba. Atualmente, a passagem na cidade custa R$ 1,80.
O protesto só terminou por volta das 11h30, quando uma comissão composta por lideranças do movimento reuniu-se com o prefeito de Bocaiúva do Sul, Élcio Berti, e o diretor de transportes da Companhia de Urbanização de Curitiba (Urbs), Euclides Rovani.
"A Urbs ficou de analisar a proposta dos manifestantes e nos dar uma resposta numa próxima reunião, que será na sexta-feira, aqui na prefeitura", disse o prefeito. Caso não atenda ao pedido de integração do transporte coletivo e redução da tarifa, "os líderes do movimento já adiantaram que vão partir para o quebra-quebra", afirmou.
A Urbs vai apresentar uma contraproposta aos manifestantes na reunião de sexta-feira. "Ainda não defini nada. Bocaiúva do Sul fica a 40 quilômetros de Curitiba. Cobrar tarifa única será inviável economicamente. Quem vai pagar a conta? O povo de Curitiba?" questionou Rovani. Ele disse que vai avaliar o impacto que a integração causaria sobre a tarifa. "Teríamos que construir novos terminais, pois os nossos estão saturados, além de disponibilizar mais ônibus. Formularei uma proposta dentro das nossas possibilidades", admitiu.
Atualmente, 12 cidades da região de Curitiba pagam tarifa única, no valor de R$ 1,25, porque participam do sistema de transporte integrado. "Os passageiros podem circular de Araucária a Campo Largo, por exemplo, pagando uma única passagem", explicou Rovani. Contudo, Berti disse que são 30 quilômetros que separam Bocaiúva de Curitiba. "É a mesma distância entre Curitiba e Rio Branco do Sul. No entanto, somos os únicos que não possuímos a integração. Quando procuram emprego, os moradores daqui não conseguem serviço por conta do preço da passagem de ônibus", argumentou o prefeito.