Morreu na madrugada de sábado Jefferson Bitencourt, 29 anos, que estava internado havia mais de uma semana em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Vita após um salto malsucedido de pára-quedas de um prédio em construção de 30 andares, em Curitiba. A causa da morte foi falência múltipla dos órgãos.
A modalidade praticada por Bitencourt era o base-jump, que difere do pára-quedismo normal por tratar-se de um salto de uma base fixa e não de uma aeronave. Segundo Guilhobel Camargo Filho, instrutor de pára-quedismo há mais de 11 anos, essa categoria de salto é extremamente perigosa, pois não utiliza pára-quedas reserva e o salto acontece em uma altura bem menor dos mil metros mínimos exigidos no pára-quedismo convencional. ''Não existe chance de erro nenhum'', avalia o instrutor.
Jefferson ficou preso em uma árvore. Ao se desconectar do equipamento, sofreu a queda fatal.