As organizações não-governamentais (ONGs) do Estado escolhem no próximo dia 15 o representante no Conselho Gestor do Parque Estadual de Vila Velha. A decisão foi tomada em Curitiba na primeira reunião do conselho na sub-sede do Instituto Ambiental do Paraná (IAP). As Ongs com registro no Conselho Estadual do Meio-Ambiente terão a tarefa de indicar dois nomes: um para ocupar a vaga que resta e outro na suplência.
O conselho gestor vai decidir todas as ações de planejamento em Vila Velha. A gerente do parque, Maria Lúcia Miró, diz que as medidas desencadeadas pelo novo conselho devem propiciar rapidez na tomada de decisões. "Fica mais fácil envolver a comunidade", diz Maria. Para ela, a inclusão de uma ONG "vai dar um caráter mais democrático nas decisões, representando a opinião da população". São 10 membros titulares, sendo que nove deles já foram escolhidos.
A composição do conselho é a seguinte: Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), IAP, EcoParaná (Paraestatal na área de Esporte e Turismo), Paraná Turismo, Associação Brasileira de Turismo Rural, Associação dos Municípios dos Campos Gerais, Universidade Estadual de Ponta Grossa, Polícia Florestal, Secretaria de Cultura do Estado e ONG ainda não definida.
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Na primeira reunião de ontem, foi apresentado um balanço sobre o corte de árvores exóticas do parque que impedem o crescimento natural da vegetação. Cerca de 1,2 mil árvores, entre Pinus e Eucaliptus, já foram derrubadas. Ainda faltam aproximadamente 2 mil para serem removidas. O material está sendo aproveitado no próprio parque na proteção e recuperação das trilhas.
A gerência do parque quer implantar no ano que vem uma passarela com 1,5 mil metros de comprimento e 45 centímetros de altura para proteger a trilha original do parque. Ainda não há verbas para a aquisição do equipamento, de aço galvanizado, que custa R$ 160 mil.