Organizações de direitos humanos e movimentos sociais apresentaram nesta quarta-feira ao Ministério Público de Cascavel e à Polícia Civil um pedido de proteção para lideranças do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) e da Via Campesina na região. Segundo Darci Frigo, coordenador da organização Terra de Direitos, os líderes temem serem executados por uma suposta milícia armada que trabalharia a serviço de ruralistas.
No domingo, horas após a ocupação da estação experimental da empresa Syngenta em Santa Tereza do Oeste (24 km ao sul de Cascavel) por manifestantes do MST e da Via Campesina, um suposto confronto entre seguranças da multinacional que retornaram à área e sem-terra deixou dois mortos (um segurança e um sem-terra) e vários feridos.
Os movimentos sociais sustentam que a ação na verdade foi um ataque de uma milícia que atuaria através da suposta empresa de fachada NF Segurança, a mando da Syngenta, da Sociedade Rural da Região Oeste (SRO) e do Movimento dos Produtores Rurais (MPR).
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Darci Frigo afirmou que na solicitação as organizações também pedem a responsabilização da Syngenta e as prisões de Alessandro Meneghel, presidente da SRO, e de Nerci de Freitas, proprietário da NF Segurança. Ontem, mais sem-terra prestaram depoimento na Polícia Civil, que investiga o caso. ''Não é apropriado falar em confronto, pois foi um ataque'', disse Frigo.
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