O procurador Fernando José Araújo Ferreira prorrogou desta segunda para esta terça o prazo para o pagamento dos salários dos funcionários técnico-administrativos do Hospital de Clínicas, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba. O reitor Carlos Antunes dos Santos Nascimento informou que a folha de pagamento foi repassada nesta segunda aos bancos e que o pagamento começará a ser efetuado a partir do meio-dia desta terça. Segundo ele, a universidade já cumpriu a sua parte e agora cabe aos bancos –Itaú/Banestado, Banco do Brasil, Real e Bandeirantes– operacionalizar o pagamento.
"A partir de amanhã, o HC tem que estar funcionando", disse o procurador.
De acordo com Araújo Ferreira, se os vencimentos forem pagos e os funcionários decidirem continuar parados em solidariedade aos técnicos lotados na UFPR - que não vão receber seus salários de setembro - vamos aplicar multas diárias ao sindicato que representa a categoria (Sinditest), além de encaminhar processos administrativos e criminais.
Caso os pagamentos não comecem a ser realizados a partir desta terça, completou o procurador, quem sofrerá as sanções será o reitor da instiuição. Avisou, que se as portas do HC continuarem fechadas, vai fazer valer a liminar do dia 2 de agosto, em que o Ministério Público Federal determinou o retorno dos grevistas ao trabalho.
O possível retorno ao trabalho será decidido nesta terça em assembléia dos técnico-administrativos. Mas na avaliação do presidente do Sinditest, Antonio Neris, apesar da liminar e da pressão do MPF, "será difícil convencer os colegas na assembléia de amanhã (esta terça) a votar pelo retorno ao trabalho, mesmo que tenham recebido os salários do mês passado. A maioria vai querer se manter solidária à categoria. Não é justo que tenhamos arroz em nossas panelas e nossos companheiros não", disse.
Desde quinta-feira, o reitor tem no caixa da UFPR R$ 2,3 milhões para pagar os servidores. O ministério de Educação repassou a responsabilidade pela operacionalização da folha de pagamento à instituição, mas como os funcionários do setor financeiro estavam em greve, o processo ficou comprometido.
Nesta segunda, dos 640 leitos do hospital, apenas 197 estavam ocupados. A greve entra nesta terça em seu sétimo dia.
"A partir de amanhã, o HC tem que estar funcionando", disse o procurador.
De acordo com Araújo Ferreira, se os vencimentos forem pagos e os funcionários decidirem continuar parados em solidariedade aos técnicos lotados na UFPR - que não vão receber seus salários de setembro - vamos aplicar multas diárias ao sindicato que representa a categoria (Sinditest), além de encaminhar processos administrativos e criminais.
Caso os pagamentos não comecem a ser realizados a partir desta terça, completou o procurador, quem sofrerá as sanções será o reitor da instiuição. Avisou, que se as portas do HC continuarem fechadas, vai fazer valer a liminar do dia 2 de agosto, em que o Ministério Público Federal determinou o retorno dos grevistas ao trabalho.
O possível retorno ao trabalho será decidido nesta terça em assembléia dos técnico-administrativos. Mas na avaliação do presidente do Sinditest, Antonio Neris, apesar da liminar e da pressão do MPF, "será difícil convencer os colegas na assembléia de amanhã (esta terça) a votar pelo retorno ao trabalho, mesmo que tenham recebido os salários do mês passado. A maioria vai querer se manter solidária à categoria. Não é justo que tenhamos arroz em nossas panelas e nossos companheiros não", disse.
Desde quinta-feira, o reitor tem no caixa da UFPR R$ 2,3 milhões para pagar os servidores. O ministério de Educação repassou a responsabilidade pela operacionalização da folha de pagamento à instituição, mas como os funcionários do setor financeiro estavam em greve, o processo ficou comprometido.
Nesta segunda, dos 640 leitos do hospital, apenas 197 estavam ocupados. A greve entra nesta terça em seu sétimo dia.