Dez municípios de um total de 266 com mais de 100 mil habitantes foram considerados os principais no país em risco de violência que pode levar à morte jovens de 19 a 24 anos de idade.
Ao contrário do que possa parecer, elas estão fora do eixo Rio-São Paulo. São elas: Foz do Iguaçu, no Paraná; Itabuna, Camaçari e Teixeira de Freitas, na Bahia; Cabo de Santo Agostinho e Joboatão dos Guararapes, em Pernambuco; Serra e Linhares, no Espírito Santo, além de Marabá (PA) e Governador Valadares (MG). Foz é a terceira cidade mais violenta do país.
O Paraná aparece com sete cidades entre as cem mais violentas do Brasil. Além de Foz, Cascavel aparece na 32ª posição, Toledo está apenas três atrás. A Região Metropolitana de Curitiba tem três cidades - Colombo (65ª), São José dos Pinhais (87ª) e Pinhais (90ª). Apucarana, no norte do estado, foi apontada como a 95ª cidade mais violenta para jovens. Arapongas, 117. Londrina está na 141ª. Curitiba aparece em 111. Maringá em 240.
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Os dados constam de pesquisa da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), em parceria com o Ministério da Justiça, Instituto Sou da Paz, Instituto Latino-Americano das Nações Unidas para a Prevenção ao Delito e Tratamento do Delinquente (Ilanud). A pesquisa é inédita e seu objetivo é determinar o Índice de Vulnerabilidade Juvenil.
"A pesquisa derruba determinados mitos, como por exemplo o de que a situação mais vulnerável é a do Rio de Janeiro. A gente tem essa impressão, mas não é", disse o ministro da Justiça, Tarso Genro, que participou da divulgação.
A pesquisa também detectou os municípios com menor índice de vulnerabilidade dos jovens: São Carlos, Bauru, Franca e São Caetano do Sul, em São Paulo; Juiz de Fora, Poços de Caldas e Divinópolis, em Minas; Bento Gonçalves (RS), Jaraguá do Sul (SC) e Petrópolis (RJ).