Curitiba - Cláusula de barreira, fortalecer o partido para 2006, eleger mais vereadores. As justificativas variam, mas quase todos os presidentes de partidos no Paraná defendem a necessidade de as siglas lançarem o maior número de candidaturas próprias às prefeituras nas eleições de outubro.
Este fim de semana foi a data escolhida pela maioria dos diretórios municipais para realizar as convenções que irão decidir pela candidatura própria ou pela aliança com outras siglas. Os partidos têm até o dia 30 para indicar o nome dos candidatos a prefeito, vice e vereador à Justiça Eleitoral.
Para o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Dobrandino da Silva, as eleições deste ano são a grande chance do partido crescer. Otimista, Dobrandino acredita que o partido pode conquistar metade dos 399 cargos de prefeito em disputa no Estado. ''É o ano da consolidação do PMDB no Paraná. Já temos 100 prefeitos, e podemos dobrar esse número. Para isso contamos com o apoio do governador Roberto Requião e o trabalho que vem sendo desenvolvido nesses últimos dois anos'', afirmou. Apesar do PMDB ter optado por se coligar ao PT de Angelo Vanhoni na capital, Dobrandino defende o maior número de candidatos nos demais municípios.
O PT pretende usar o governo Lula para aumentar sua base no Estado. Apesar de governar em grandes centros, como Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, o partido sempre teve dificuldade para emplacar em cidades menores. Hoje, o partido só tem 12 prefeitos. ''O PT começou como um partido urbano, e existe mesmo essa dificuldade nos municípios pequenos. Mas o governo federal nos deu mais visibilidade, e esperamos vencer as eleições em pelo menos 40 cidades'', afirmou André Vargas, líder estadual da sigla. O PT deve lançar cerca de 150 candidatos a prefeito este ano.
O PSDB, porém, pretende frustrar os planos do PT. Os grandes centros do Estado são prioritários para o partido, que também se articula para 2006. ''Vamos ter candidatos em Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e outras cidades de porte. São pólos que farão diferença em 2006. Além disso, também fizemos restrições a coligações com o PMDB e com o PT este ano, visto que eles serão nossos adversários em 2006, comentou Beto Richa.
O presidente do PFL no Estado, Abelardo Lupion, também quer que o partido mostre a cara nessas eleições. Desde 2002, quando o PFL abriu mão da candidatura para apoiar Beto Richa na disputa pelo governo, Lupion insiste na tese de que ''o partido que não disputa eleições está morto politicamente''. ''Não podemos esquecer que a disputa pelo governo em 2006 passa por essas eleições. O PFL tem um projeto maior, e depende de um bom desempenho este ano'', comentou Lupion.
O único presidente de partido ouvido pela Folha que rejeitou a tese da prevalência da candidatura própria foi o senador Osmar Dias (PDT). ''Em período pré-eleitoral, o discurso é sempre o mesmo. Porém o PDT é um partido pequeno no Estado, e sabemos das nossas limitações. Não adianta sair em uma campanha sem esperança. Vamos investir onde houver viabilidade, e priorizar as alianças onde não tivermos chances. Queremos montar uma boa base de relacionamento já pensando nas eleições para governador'', explicou Osmar. O senador é o nome mais cotado para disputar o governo pelo PDT em 2006.
Este fim de semana foi a data escolhida pela maioria dos diretórios municipais para realizar as convenções que irão decidir pela candidatura própria ou pela aliança com outras siglas. Os partidos têm até o dia 30 para indicar o nome dos candidatos a prefeito, vice e vereador à Justiça Eleitoral.
Para o presidente estadual do PMDB, deputado estadual Dobrandino da Silva, as eleições deste ano são a grande chance do partido crescer. Otimista, Dobrandino acredita que o partido pode conquistar metade dos 399 cargos de prefeito em disputa no Estado. ''É o ano da consolidação do PMDB no Paraná. Já temos 100 prefeitos, e podemos dobrar esse número. Para isso contamos com o apoio do governador Roberto Requião e o trabalho que vem sendo desenvolvido nesses últimos dois anos'', afirmou. Apesar do PMDB ter optado por se coligar ao PT de Angelo Vanhoni na capital, Dobrandino defende o maior número de candidatos nos demais municípios.
O PT pretende usar o governo Lula para aumentar sua base no Estado. Apesar de governar em grandes centros, como Curitiba, Londrina, Maringá e Ponta Grossa, o partido sempre teve dificuldade para emplacar em cidades menores. Hoje, o partido só tem 12 prefeitos. ''O PT começou como um partido urbano, e existe mesmo essa dificuldade nos municípios pequenos. Mas o governo federal nos deu mais visibilidade, e esperamos vencer as eleições em pelo menos 40 cidades'', afirmou André Vargas, líder estadual da sigla. O PT deve lançar cerca de 150 candidatos a prefeito este ano.
O PSDB, porém, pretende frustrar os planos do PT. Os grandes centros do Estado são prioritários para o partido, que também se articula para 2006. ''Vamos ter candidatos em Londrina, Ponta Grossa, Cascavel e outras cidades de porte. São pólos que farão diferença em 2006. Além disso, também fizemos restrições a coligações com o PMDB e com o PT este ano, visto que eles serão nossos adversários em 2006, comentou Beto Richa.
O presidente do PFL no Estado, Abelardo Lupion, também quer que o partido mostre a cara nessas eleições. Desde 2002, quando o PFL abriu mão da candidatura para apoiar Beto Richa na disputa pelo governo, Lupion insiste na tese de que ''o partido que não disputa eleições está morto politicamente''. ''Não podemos esquecer que a disputa pelo governo em 2006 passa por essas eleições. O PFL tem um projeto maior, e depende de um bom desempenho este ano'', comentou Lupion.
O único presidente de partido ouvido pela Folha que rejeitou a tese da prevalência da candidatura própria foi o senador Osmar Dias (PDT). ''Em período pré-eleitoral, o discurso é sempre o mesmo. Porém o PDT é um partido pequeno no Estado, e sabemos das nossas limitações. Não adianta sair em uma campanha sem esperança. Vamos investir onde houver viabilidade, e priorizar as alianças onde não tivermos chances. Queremos montar uma boa base de relacionamento já pensando nas eleições para governador'', explicou Osmar. O senador é o nome mais cotado para disputar o governo pelo PDT em 2006.