A perspectiva de um aumento nas tarifas do pedágio no próximo dia 1º de dezembro agitou os produtores e transportadores de carga do Paraná. Muitas entidades estão preocupadas com o encarecimento do frete e do custo final do produto caso o reajuste pleiteado pelas concessionárias, que segundo o governo é de 15%, seja efetivamente concedido.
A Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep) posicionou-se contra o possível reajuste. A assessoria da entidade divulgou que ''o objetivo da Faep é baixar o Custo Brasil, qualquer aumento que encareça o produto nesse momento é ruim. O que se deve é tomar medidas para que haja mais eficiência no escoamento pelas ferrovias e reduções nos valores dos fretes.''
De acordo com a Faep, atualmente o pedágio já tem uma participação de 2% a 3% no preço total dos produtos vendidos pelos produtores. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Carga do Estado do Paraná (Setcepar), Rui Cichella, acredita que caso o reajuste das tarifas no Estado realmente seja de 15%, o valor do frete poderá subir 5% em relação aos preços praticados hoje.
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''Estamos muito preocupados com a situação. Embora varie de caso para caso, acreditamos que o reajuste vai significar um aumento de 5% no custo para o embarcador. Nossa esperança é que o governador efetivamente cumpra sua palavra e não permita o aumento'', ressaltou Cichella.
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