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Polícia paraguaia prende 2 libaneses

Emerson Dias - Folha do Paraná
04 out 2001 às 08:56

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Agentes especiais da Polícia Nacional do Paraguai prenderam nesta quarta dois libaneses, denunciados por terem supostas conexões com grupos extremistas islâmicos. Eles foram encaminhados a Assunção, onde prestarão depoimento à Fiscalização (equivalente à Procuradoria-Geral) da Justiça Federal.
Sale Fayad e Massem Salet foram presos por volta das nove horas de desta quarta, enquanto trabalhavam na Casa Apollo, loja paraguaia que fica em Ciudad del Este, região de fronteira com o Brasil. A detenção aconteceu depois de Ali Saioum, outro comerciante de origem libanesa, ter denunciado os dois e também o proprietário da loja, Assad Barakat (não foi encontrado pelos agentes). Segundo o procurador de Justiça e responsável pelas buscas, Carlos Calcena, todos são suspeitos de portar documentação falsa e de possível envolvimento com terroristas do Oriente Médio. Empresários locais criticaram a prisão dos libaneses e disseram que a denúncia era "infundada" e que estaria ligada a "desentendimentos pessoais entre Saioum e Barakat".
Esta foi a segunda operação antiterrorista realizada na fronteira. Há duas semanas, outras 17 pessoas foram presas em Ciudad del Este e Encarnación (distante 310 quilômetros da fronteira) sob as mesmas acusações. Deste total, 13 respondem processo por passaportes e documentos falsos, uma será deportada e três foram liberadas. Entre os "presos por engano" estava o bengalês Abdul Bari Mridha. A Força de Operações da Polícia Especializada (Fope) do Paraguai anunciou o comerciante de 43 anos como "um dos principais integrantes da lista divulgada pela Interpool". Dois dias depois, Mridha foi solto porque seu nome era "semelhante" ao de um suspeito.
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