A diretoria do Sindicato das Classes Policiais Civis do Paraná (Sinclapol) decidiu nesta terça-feira, em reunião com representantes de delegacias de Curitiba e região metropolitana, propor o estado de greve na corporação. A assembléia para ratificar a posição deve ser realizada na semana que vem, em data ainda ser definida. Em Londrina a assembléia foi realizada ontem pelo sindicato local. A entidade quer que o governo implante um Plano de Cargos e Salários (PCS).
O Sinclapol não quis propor a greve para que a população não ficasse revoltada, informou o vice-presidente do sindicato, Wilson Monteiro. ''Já existe falta de policiamento e não queremos jogar a sociedade contra nós'', afirmou. Segundo ele, o estado de greve é um alerta ao governo para que seja dada maior atenção à Polícia Civil.
De acordo com o secretário-geral do Sinclapol, Wilson Brasil, foi firmado um protocolo de intenções com o governo para a criação do Plano de Cargos e Salários no dia 9 de abril de 2001, que deveria ter entrado em vigor no início deste ano. ''Começamos a elaborar o projeto de lei, que precisar passar pela Assembléia, mas depois disso o governo disse que só iria nos atender com os créditos gerados pela venda da Copel (Companhia Paranaense de Energia)'', relatou.
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