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Mortalidade inexplicável

População não deve consumir peixes da Baía de Paranaguá

Agência Estado
04 jan 2011 às 17:39

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A orientação das autoridades ligadas à área de saúde que atuam no litoral do Paraná é para que as pessoas não consumam peixes da Baía de Paranaguá até que se descubra o que está provocando, desde a última quinta-feira (30), a morte de centenas de sardinhas, corvinas, pescadinhas e bagres.

Hoje (4), representantes da prefeitura, da Defesa Civil, do Corpo de Bombeiros, da Força Verde e pescadores se reuniram para discutir o assunto e identificar a causa do problema que vem trazendo prejuízos aos 2 mil pescadores da região. A prefeitura está solicitando, emergencialmente, cestas básicas para distribuir entre as famílias dos pescadores.

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Segundo o prefeito de Paranaguá, José Baka Filho, o cadastramento das famílias que serão atendidas até que fique pronto o laudo com a causa da mortalidade começou a ser feito hoje. "Estamos aguardando o resultado da análise do material recolhido, que está sendo feita por pesquisadores do Centro de Estudos do Mar da Universidade Federal do Paraná".

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Os pesquisadores recolheram material hoje uma vez mais para fazer comparações com o material analisado anteriormente. Baka Filho acredita que o resultado será conhecido em breve.


Um acidente ocorrido no final de dezembro, com um navio que derramou óleo na baía enquanto descarregava mercadorias no Porto de Paranaguá, é uma das três hipóteses levantadas até agora, para a mortandade dos peixes, de acordo com o chefe da Defesa Civil de Paranaguá, Edson Ávila.

Ávila disse que todas as providências do ponto de vista ambiental foram tomadas depois do acidente. "As outras duas causas que estamos levantando são um possível descarte de algum navio pesqueiro ou desequilíbrio ambiental. O excesso de chuvas pode causar a morte de peixes. Por enquanto são hipóteses. Só quando o material for analisado e divulgado saberemos qual foi o tipo de contaminação e as providências a serem tomadas", afirmou.


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