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Preso nega existência da "máfia da morte"

Redação - Folha do Paraná
14 mai 2001 às 19:34

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O preso Edson Antônio Dias, 32 anos, negou que tenha sido ameaçado por conta da cobrança do "pedágio da morte", dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Piraquara, Região Metropolitana de Curitiba. Ele disse que pediu dinheiro aos familiares por causa de uma dívida de drogas e do "jogo do bichinho" (tipo de jogo de azar) no presídio.

A denúncia de que presos estariam pagando valores mensais para não serem mortos dentro da PCE partiu da irmã de Dias que, na semana passada, apresentou um recibo, no valor de R$ 100,00, depositado em nome de Emídio Soares. "Foi uma atitude precipitada da minha irmã. Se ela queria me ajudar, deveria ter tentado minha transferência", afirmou o preso.

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