Nova tentativa de por fim ao impasse entre professores da rede municipal e a Prefeitura de Curitiba está marcada para o próximo dia 18. Representantes do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Curitiba (Sismmac) serão recebidos, às 16 horas, pelos secretários de Educação, Recursos Humanos e de Governo. A intenção é voltar a discutir o Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) proposto pelo município. O prefeito Cassio Taniguchi não confirmou participação na reunião.
A presidente do Sismmac, Josete Dubiaski da Silva, disse que a entidade não abrirá mão do "pagamento pela maior habilitação", ou seja, que os professores sejam remunerados de acordo com sua formação e não pela área de atuação como prevê o PCCS.
A contraproposta apresentada pelo sindicato ao secretário municipal de Educação, Paulo Schmidt, na última sexta-feira (primeiro dia da greve de advertência promovida pela entidade), está sendo analisada pela Prefeitura. A proposta prevê que, anualmente, 20% do quadro de professores da rede sejam enquadrados no maior salário (cerca de R$ 632,00), desde que tenham formação superior. "Em cinco anos, todos os professores estariam ganhando mais", afirmou Josete.
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A assessoria de comunicação da Prefeitura informou que o prefeito espera ter os cálculos, em cima da proposta do Sismmac, até segunda-feira, para avaliar sua viabilidade e resolver definitivamente esse impasse. Não se fala ainda sobre a possibilidade da proposta ser aceita pela Prefeitura, até porque, segundo a assessoria, o projeto já está na Câmara Municipal e vai depender dos vereadores acatarem novas emendas.